NOTURNO
Tua carne é um teto sem estrelas sobre.
Dentro de mim o sussurro:
Então não voltas? Grilos na chuva densa,
E os carros assustam as poças de água na rua.
Num aglomerado de noite.
Ainda os bares abertos.
Saudade é um desespero que se controla.
(Benilson Toniolo, “Canoeiro”, Editora Campos do Jordão,
Campos do Jordão, SP, 2015)
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