Segunda paisagem
De cima de um muro
um calango vigia o mundo.
Imperioso e astuto e lépido
contempla a paisagem (surda)
ausculta os pensamentos de um cético.
De cima de um muro
um calango vigia o cego.
Viril e verossímel e audaz
afronta a morte que ronda
seu dorso listrado de couro tenaz.
Publicado no Jornal Panorama da Palavra - Rio de Janeiro.
http://www.panoramadapalavra.com.br/poesia2_53.html
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