Estes são os primeiros
poemas que publiquei em uma antologia literária. Foram meus primeiros versos
editados em formato de livro. Compartilho com vocês!
Escravo destino
Não sou gente,
gente malvada.
Malvada escravidão,
escravidão sem perdão.
Perdão do meu senhor,
senhor do meu corpo.
Corpo negro,
negro destino,
Destino de escravo,
escravo nasci.
Nasci escravo!
Escravo morri.
Analecto: Antologia Literária.
Aracaju: Luz, 1997.
ERA
Era lua
Sol demente
Que Luzia
Na escuridão.
Era eu
Ser loucamente
Que fugia
Na imensidão.
Eras tu
Mulher serpente
Que seduzia
Escravos da paixão.
Era tudo
Corpo e mente
Que traia
Eva e Adão.
Analecto: Antologia Literária.
Aracaju: Luz, 1997.
HUMANIDADE
Se pensas como animal
És filho do absurdo,
Gente de prazer!
Se pensas como planta
És filha do medo,
Mulher sem porquê!
Se pensas como homem
És filho da guerra,
Povo a sofrer!
Se pensas como Deus
És filha da poesia,
Humanidade livre ser!
Analecto: Antologia
Literária. Aracaju: Luz, 1997.
Nenhum comentário:
Postar um comentário