CALENDÁRIO
é
preciso esquecer de março
para que abril finalmente aconteça
deitar-se sob a sombra de janeiro
para que o abismo de junho desapareça
para que abril finalmente aconteça
deitar-se sob a sombra de janeiro
para que o abismo de junho desapareça
de
quem é esta face por detrás da hera?
ao longe o luar etéreo repousa leve e branco
ao longe o luar etéreo repousa leve e branco
sobre lírios de absinto e quimera
resta
ainda a relva de setembro
e azaleias da tarde
e azaleias da tarde
e as latitudes do silêncio
não
é a morte que eu busco, amiga
quando chegam tuas palavras na brisa
quando chegam tuas palavras na brisa
quando oferece-me o frescor de tua tez
e a Via-Láctea de repente renasce
calma nas rosas silvestres do prado
ou quando abres as imensas pétalas
do teu sorriso lindo e branco (um lírio?)
para a noite da minha existência
e a Via-Láctea de repente renasce
calma nas rosas silvestres do prado
ou quando abres as imensas pétalas
do teu sorriso lindo e branco (um lírio?)
para a noite da minha existência
CALENDARIO
bisogna
dimenticare marzo
perché finalmente arrivi aprile
sdraiarsi all’ombra di gennaio
perché l’abisso di giugno scompaia
perché finalmente arrivi aprile
sdraiarsi all’ombra di gennaio
perché l’abisso di giugno scompaia
di
chi è questa faccia dietro l’edera?
lontano il chiar di luna riposa lieve e bianco
sopra gigli di assenzio e chimera
lontano il chiar di luna riposa lieve e bianco
sopra gigli di assenzio e chimera
resta
ancora l’erba di settembre
e azalee del pomeriggio
e le latitudini del silenzio
e azalee del pomeriggio
e le latitudini del silenzio
non
è la morte che cerco, amica
quando giungono le tue parole nella brezza
quando mi offri la frescura della tua pelle
e la Via Lattea all’improvviso rinasce
calma nelle rose silvestri del prato
o quando apri i petali immensi
del tuo sorriso bello e bianco (un giglio?)
per la notte della mia esistenza
quando giungono le tue parole nella brezza
quando mi offri la frescura della tua pelle
e la Via Lattea all’improvviso rinasce
calma nelle rose silvestri del prato
o quando apri i petali immensi
del tuo sorriso bello e bianco (un giglio?)
per la notte della mia esistenza
Narlan Matos - poeta brasileiro com vários livros publicados. Vive nos Estados Unidos e sua poesia já foi traduzida para vários idiomas.
Tradutor: Giorgio Mobili
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