segunda-feira, 27 de setembro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

NOVA EDIÇÃO DA VERBO21

www.verbo21.com.br

entrevistas com ANDERSON BRAGA HORTA e NANCY DE MELO
baixe o novo CD da banda CAMARONES totalmente free
ensaio españa, tierra ofendida - parte III por rodríguezbustos
resenha de inúteis luas obcenas, de hélio pólvora, por gerana damulakis
resenha do filme do começo ao fim por ademir luiz
resenha de um sussurro nas trevas, de h.p.lovecraft, por chico lopes
resenha de a outra margem, de idmar boaventura, por paulo andré correia
ensaio sobre a contística de mayrant gallo por lidiane nunes
resenha da poesia de ângela vilma e mônica meneses por gerana damulakis
tradução e comentário de um poema de antonio machado por joão filho
perfil biográfico de arlindo lopes por angelo mendes corrêa

poemas de bento calaça
conto de shellah avellar
poemas de joedson adriano da silva santos
conto de ronie von rosa martins

+ COLUNAS SOBRE MEIO-AMBIENTE, FICÇÃO, POLÍTICA, CINEMA, COMPORTAMENTO...

BLOG DE BENILSON TONIOLO

Meus poemas foram publicados no blog do poeta e agitador cultural BENILSON TONIOLO, São Paulo. Vamos visitar um blog de muitas poesias:

terça-feira, 21 de setembro de 2010

ROSEIRAL - 2 EDIÇÃO 2010


ROSEIRAL
Página de Poesia
Edição Especial Caruru dos 7 Poetas(25/09/2010)Cachoeira – Bahia
Poeta-Editor: Cleberton Santos
clebertonpoeta@yahoo.com.br



POÉTICA DO CARURU
para Luísa Mahin Nascimento

No chão comemos o caruru dos 7 poetas
Entre versos e tachos e sinestesias e bacias

Os poetas revivem a festa das matas africanas
De seus lábios ecoam os ritmos ancestrais

Rodam no terreiro cavalos da poesia
A palavra sibila no atabaque do malungo

Todos cantam na força da magia
7 poetas comem caruru recitando euforias

Do livro inédito “Cantares de Roda”.
Feira de Santana, 19-09-2010.




ROSEIRAL
para Rosana Maria Carneiro Rios

Teu corpo é roseiral que exala fogo,
lambendo e devorando meus desejos.
Teus róseos espinhos são mil lampejos
que rasgam meus gritos de desafogo.

Teu roseiral, campo de mil prazeres,
vermelha fonte de insaciável gozo,
arde sobre meu peito. E fogoso
canto salmos de orgia, por trazeres

para meus braços, ó lúdica ninfa,
a rosa mais rosa, do roseiral
secreto que trazias dentro de ti.

Do livro inédito “Aromas de Fêmea”.


LUZ DA PAIXÃO

Amanhecer em teus braços,
pleno do gozo de uma noite
escura, sentir meu corpo
claro sempre à tua procura.

Amanhecer em teus braços,
insaciado dos teus olhos,
buscar novamente teus
abraços, luz da paixão.

Amanhecer em teus braços,
recitando mil suspiros,
canções de ternura viva
em formas várias de amar.

Do livro inédito “Aromas de Fêmea”.




CANÇÃO DA AMIGA
(ao som de flauta doce)

Em teus lábios, amiga,
repousam sonhos disfarçados de euforia.

Em teus olhos, amiga,
naufragam poemas rupestres de dores oníricas.

Em teu corpo, amiga,
florescem lírios roxos em mar de volúpia.

Do livro inédito “Aromas de Fêmea”.

sábado, 18 de setembro de 2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

AS CRÔNICAS DE MOACIR SARAIVA

A leitura de um bom cronista é sempre prazerosa. Estou falando daquele prazer de sentir alegria pelas coisas miúdas da vida, pelos detalhes ínfimos do cotidiano. Por isso quero compartilhar com você, meu amigo leitor, o livro do professor e escritor Moacir Saraiva (Piauí, 1957).
Livro que reúne um conjunto de crônicas já publicadas nos jornais da região de Valença e, principalmente, no jornal “Valença Agora”.
Intitulada “A riqueza do detalhe” (Salvador, 2009), esta obra reúne 34 crônicas que revelam o cotidiano da sociedade valenciana, dos espaços escolares vivenciados pelo autor, das figuras folclóricas que circulam pelas cidades brasileiras e, principalmente, os detalhes da linguagem, as manobras da língua viva, os caprichos do nosso idioma.
Cronista experiente de jornal e professor de português em escolas técnicas e faculdades, Moacir Saraiva sempre lidou na intimidade com nossa Língua Portuguesa e seus grandes, médios e pequenos escritores. Homem de grande formação humanística, intelectual ativo na produção e circulação da cultura na cidade de Valença (sul da Bahia), Saraiva jamais se afastou do convívio com a palavra artística.
Agora, depois do apelo de muitos amigos, admiradores e escritores do seu convívio fraternal, finalmente organizou e editou seu primeiro livro de crônicas.
Dono de uma prosa limpa, uma narrativa ágil e uma linguagem com ritmo de conversa boa, Moacir Saraiva poderá ser lido pelo doutor, pelo estudante ou pelo porteiro da escola, na certeza de que os leitores de vários níveis e contextos encontrarão em suas crônicas fachos poéticos para iluminar o caminho da nossa pedregosa experiência humana.
Destaco a crônica “O sem ideia” em que o tema clássico da inspiração (na verdade a falta de inspiração) é retomado com grande propriedade. O drama da falta de assunto para o cronista cumprir sua missionária tarefa de escrever ordinariamente para o jornal se converte no próprio argumento do texto. E a angústia do escritor é transformada em uma pérola de discurso metalinguístico.
O pé do instrumentista da filarmônica local, um café frio tomado com bom humor, o homem de coerência extremada, um pai idealista, um professor mais esperto que os alunos, os pedintes que são verdadeiros “tomantes”, todas essas situações e personagens do nosso trivial cotidiano são transformadas em estórias que se colocam além do tempo e do espaço pelo maravilhoso poder da linguagem ficcional.
Agora, fraterno leitor, é só correr para a livraria do Shopping Iguatemi, em Salvador, e começar sua prazerosa viagem pelas crônicas de Moacir Saraiva.

Fonte:
SARAIVA, Moacir. A riqueza do detalhe. Salvador: EGBA, 2009.


Feira de Santana, 18/09/2010.

A RIQUEZA DE UM MESTRE ESCRITOR

A RIQUEZA DE UM
MESTRE ESCRITOR

Por Jocenilson Ribeiro[1]

Seria um detalhe qualquer e, talvez, menos importante ainda se o ato de abrir um livro e degustar as palavras com os olhos atentos fosse costumeiro no dia-a-dia dos brasileiros. Poderíamos dizer que tomar um livro e só fechá-lo após a leitura da última página não nos chamaria a atenção se tal hábito fosse tão corriqueiro e como o é a alimentação diária, porque, se o alimento nos proporciona reposição de energia - imprescindível à vida - do mesmo modo, a leitura pode ser encarada como fonte de conhecimento capaz de nos salvar da ignorância e possibilitar a competência criativa que dá sentido a nossa vida. De onde partiu essa reflexão? O que a motivou? Logo o leitor saberá!
Depois de um feriado prolongado coadunando Réveillon numa quinta-feira, primeiro dia do ano numa sexta e, de brinde, um sábado e domingo de sol nas praias do litoral sul da Bahia, qualquer sacrifício ou óbice numa segunda-feira de volta para casa vale a pena. Até mesmo uma fila quilométrica como aquela que encarei por exatas quatro horas e quarenta minutos no terminal marítimo de Bom Despacho para pegar o ferry boat com destino a Salvador.
Em meio ao calor, pessoas esparramadas por todos os lados confundindo-se com suas sacolas, crianças, bagagens, furadores de fila tentando se aproveitar do cansaço alheio, ambulantes buscando ganhar o pão, conversas dos comboios confundindo-se com os gritos de alguns gaiatos que, sem saber reivindicar o descaso com os serviços de transportes, pareciam rebeldes sem causa... tudo isso só me fez desejar um bom livro e mergulhá-lo nele até que alguém me avisasse: “jovem, é a sua vez de passar no guichê”.
Enquanto não avistava o tal guichê, e faltava mais de três horas para dele me aproximar, abri a mala e retirei o livro de crônicas A riqueza do detalhe, do professor e escritor Moacir Saraiva. Reli a dedicatória “Amado aluno, tu és um vitorioso porque sabes observar os detalhes da vida” e pus-me a pensar sobre essa assertiva por um bom tempo: qual era a minha vitória? Sem chegar a uma conclusão, comecei a manusear o livro como um menino que ganha um barco de papel e não sabe se o põe no rio ou evita que o curso da água lhe roube a pequena embarcação e o entregue a outra margem do rio.
Inicialmente observei as informações técnicas da obra, diagramação, editora, número de páginas, ficha catalográfica, número de crônicas, seus títulos curiosos, a capa e biografia do autor na orelha. Por um instante, rememorei meus três anos de segundo grau quando tive o privilégio de iniciar-me na literatura e estudos de língua com o professor Saraiva - era assim que a ele nos referíamos nos espaços do CEFET, hoje IFBA. O tempo passou, e já faz dez anos que sinto saudade dos tempos em que ouvia alguns de seus jargões afetivos como, por exemplo, “alunos são criações do diabo”. Só homens de letras como Moacir sabem usar as palavras ao avesso ou ressignificá-las positivamente.
“Moço, a fila anda” - alertou-me a senhora que vinha atrás de mim. Obrigado, eu disse. Corri os dedos entre as páginas para ler uma crônica qualquer entre as 34 que compõem o livro, mas mudei de ideia. Por que não começar do começo?
A crônica de título homônimo à obra me veio como uma lição filosófica, e alguns enunciados me fizeram pensar muito sobre aquele momento, aquele aglomerado de pessoas aflitas por voltarem para suas casas e viverem suas individualidades. Eu queria minha individualidade, e o livro certamente me possibilitaria o prazer de resgatá-la e me sentir “um vitorioso” como disse o mestre escritor. A crônica traz uma reflexão acerca da valorização do detalhe, a riqueza que a constitui e nos constitui enquanto sensíveis à diferença, intérpretes de significados do mundo que nos cerca. Para Moacir, perceber a riqueza do detalhe é, por exemplo, “escutar aquilo que não é ouvido por ninguém”, é ouvir “sussurros longínquos, batimentos cardíacos de um beija-flor”. Quer poesia melhor que essa? Certamente haverá mais no decorrer das narrativas, eu pensei.
Minha leitura seguia muito mais rápida que a fila ao sol a pino, e eu talvez fosse um detalhe na multidão, já que o livro em punho me excluía dos iguais. Por outro lado, o livro me fazia alvo a ponto de incomodar os que tinham pressa: “cara, você não poderia ler e prestar atenção à fila?”, disse um homem incomodado. A leitura me roubava a atenção... pouco me importava com a fila.
À medida que ganhava as páginas, percebia a riqueza literária de cada texto, e sua linguagem simples me aproximava das histórias e fatos do cotidiano que poderiam ser contados por qualquer uma pessoa versada nas letras; contudo, jamais teríamos o prazer de ler tais crônicas sem a arte de Moacir Saraiva. Como um mestre da escrita atento à forma, ao discurso, à estética e à originalidade com que se escreve o texto, Moacir nos apresenta desde uma semântica de expressões populares a uma pitada de história das palavras como greve, aluno, barbeiro, cabeleireiro, podador, onzeneiro.
Se o humor e o riso são recorrentes em crônicas como Guardador de banha, ‘Esqueça, delegado’, O podador, Guerra Santa e “Fazer feira”, a ironia suavizada em metáfora se faz presente em Suicídio dos Peixes, Os donos do mundo, A aparência, O profissional “intruso” entre outras excelentes crônicas, convocando-nos a pensar acerca de questões cotidianas em que aparecem em voga o egocentrismo, a consumismo e a arrogância que contaminam a sociedade atual.
Por outro lado, não é difícil notar o próprio Moacir lecionando para o leitor como se tivesse diante de uma classe de aprendizes quando não em sala de formação de professores. Peraltice de aluno, por exemplo, veio-me como um dos textos de dupla função: b) resgatar as memórias de moleque do tempo em que eu e meus colegas subvertíamos a norma que pretendia nos enquadrar à condição de aprendizes comportados quando não quadrados; e b) ensinar-me como ser mais esperto no exercício da docência, subvertendo as peripécias da garotada sem perder a sensibilidade com o alunado e a compostura de educador, já que, conforme Moacir Saraiva, “o aluno, muitas vezes, procura criar embaraços aos professores a fim de ver a reação para depois rir da cara do mestre”.
De todas as crônicas que havia lido naquela tarde de sol forte em meio à multidão enfileirada, As chinelas, a meu ver, tinha uma especificidade que lhe categorizava aos moldes do conto moderno do que da própria crônica. Digo isso porque, com base em clássicos da crítica literária brasileira como Antônio Cândido, Afonso Romano, Massaud Moisés, o gênero conto depreende uma narrativa breve, rica em detalhes essenciais ao propósito da construção literária. Os personagens e a trama em que se circunscreve o acontecimento põem o texto na mesma dimensão de narrativas de Dalton Trevisan e de Rubens Fonseca tanto no que tange à estética quanto à própria brevidade com que conta fatos cotidianos. Enfim, nada melhor que um texto desse predicado para fechar A riqueza do detalhe.
Ainda li a última crônica quando estava próximo do saguão de embarque do ferry foat, e senti vontade de voltar a outras de igual qualidade a As chinelas. No entanto, fechei o livro assim que me dei conta de que seria o próximo a passar no guichê. Embora tivesse certeza de que estava ali por bastante tempo, a leitura encurtou o caminho, reduziu as horas e me ensinou muito naquela tarde. Olhei para trás e vi a fila dando voltas, e, até onde os olhos puderam alcançar, percebi que ninguém trazia um livro em mãos para encurtar distâncias, para diminuir a ignorância social, para ajudá-lo a enxergar os detalhes além daquilo que saltam aos olhos da multidão e nos coloca em bloco dos iguais.
Com A riqueza do detalhe, o professor Moacir nos dá uma aula de sensibilidade e apreço à vida simples e aos valores do homem que ainda resiste ao tecnocentrismo e aos males do capitalismo agressivo que tenta nos cegar. E com este livro, Valença, aos poucos, ganha um espaço na literatura baiana ao passo que convoca os filhos dessa terra nunca vencida a ler, a escrever e a pensar porque Moacir Saraiva, entre outros, já começou. Concluí que sou sim um homem vitorioso, sobretudo por ter sido fruto dessa terra e aluno deste mestre escritor.

[1]Jocenilson Ribeiro nasceu em Jaguaripe-BA, mudando-se para Valença-Ba onde concluiu os estudos secundários pelo CEFET em 2002. É licenciado em Letras pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2007). Atualmente reside em São Paulo, onde cursa Mestrado em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). jonuefs@gmail.com

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

ANIVERSÁRIO DA BIBLIOTECA

ANIVERSÁRIO DA BIBLIOTECA PROMETEU ITINERANTE

No dia 22 de setembro de 1994, em pleno calçadão do Campo Grande, em Salvador, foi inaugurada a Biblioteca Prometeu Itinerante, que portanto estará completando 16 anos... e para marcar esta data, estaremos comemorando...

dia 21 (terça-feira) às 19h30min
no Espaço Cultural Igreja da Barroquinha

... com uma exposição de fotografias e cartazes das atividades realizadas
... e obviamente com uma Grande Roda de Poesia.

Apareçam. A Festa é Nossa

IDEALIZADOR E COORDENADOR: POETA DOUGLAS DE ALMEIDA

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A PALAVRA LÍRICA DE IDERVAL MIRANDA

POESIA VIVA


A disciplina Teoria da Literatura II convida você para a Palestra A palavra lírica de Iderval Miranda, proferida pela Profª. Ms. Jacimara Vieira dos Santos (UNEB/UFBA).


Local: PAT 70 (Módulo VII, UEFS)
Data: 02/10/2010 (Sábado)
Horário: 9:00


Realização: Prof. Cleberton dos Santos
DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES / UEFS

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

TARDE EM SOL MAIOR

TARDE EM SOL MAIOR
Para Jorge de Souza Araújo

Sou aquele sol escorrendo por trás do coreto
Sou aquele sino dormindo no silêncio da Matriz
Sou aquele sorriso de criança correndo na pracinha
Sou aquele canto festivo dos periquitos matinais
Sou aquele palhaço que faz da vida poesia colorida
Sou aquele poeta recitando Borges para crianças
Sou aquele homem carregando esperanças no peito
Sou aquele menino que nunca saiu de Baixa Grande.

Cleberton Santos
Feira de Santana, 24 de outubro de 2009.
publicado no livro "Cantares de Roda", 2011

JORNAL SIDARTA

SIDARTA

JORNAL DE ARTES E PERSONAGENS

DIREÇÃO: SONIA COUTINHO

http://www.jornalsidarta.blogspot.com/

EVENTO NA PUC MINAS GERAIS

Apresentação
África: dinâmicas culturais e literáriasA PUC Minas, a UFMG e a UFOP realizarão, no período de 8 a 11 de novembro de 2010, na Cidade de Ouro Preto, o IV Encontro de Professores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, em continuidade à iniciativa da Universidade Federal Fluminense, que, em 1991, organizou o primeiro evento, seguido pelos encontros sediados pela USP em 2003 e pela UFRJ em 2007. No IV Evento será formalmente instalada a Associação Internacional de Estudos Literários e Culturais Africanos - AFROLIC.O IV Encontro pretende constituir-se em um fórum de discussão sobre repertórios culturais pelos quais a África se faz conhecer, problematizando-os. Intenta rever, sob o signo da diversidade cultural, conceitos e idéias a partir dos quais o continente é comumente pensado. Nesse contexto, visa também refletir sobre os diálogos que a literatura e as outras artes têm promovido com os horizontes políticos e sociais. Há na contemporaneidade uma descrença em relação ao futuro do planeta, associada ao chamado fim das utopias. Daí a necessidade de se discutirem projetos políticos ligados à questão da nação no domínio da literatura e das artes em geral. Os repertórios culturais do continente pensam, com especificidade, essa questão, que se desdobra em outras. Que proposições e visões de futuro podem ser percebidas nos textos literários e artísticos em geral? Como as produções artísticas e críticas buscam responder aos desafios da contemporaneidade? De que maneira essas questões se relacionam com propostas de reciclagem das formas artísticas em sua relação com as novas tecnologias?