sexta-feira, 24 de julho de 2015

TRAVESSIA DE ABISMOS


O novo livro de Cleberton Santos apresenta 60 poemas de tonalidade filosófica que refletem sobre a travessia da existência humana e sua profunda relação com a criação literária. O poder da linguagem humana em sua fonte mais profunda: o mistério da palavra poética. Com o projeto editorial da Editora Via Litterarum, o livro tem uma belíssima capa ilustrada pela artista plástica feirense Nanja Brasileiro, um posfácio em prosa poética do escritor paulista José Geraldo Neres e um prefácio da professora, escritora e tradutora argentina María Pugliese.

Livro: “Travessia de abismos” (poemas)
Autor: Cleberton Santos
Prefácio: María Pugliese (Argentina)
Posfácio: José Geraldo Neres (São Paulo)
Orelha: Ísis Moraes, Gabriel Gomes (Bahia)
Ilustração da capa: Nanja Brasileiro (Feira de Santana)
Fotografia: Emanuel Fonseca (Bahia)
Editora: Via Litterarum (Ibicaraí-Bahia)

Lançamento previsto para Setembro 2015!

sexta-feira, 17 de julho de 2015

TRAVESSIA DE ABISMOS


Lançamento previsto para Setembro 2015!

Livro: “Travessia de abismos” (poemas)

Autor: Cleberton Santos

Editora: Via Litterarum (Itabuna)

Ilustração da capa: Nanja Brasileiro

Fotografia: Emanuel Fonseca (Bahia)

Orelha: José Geraldo Neres (São Paulo)

Prefácio: María Pugliese (Argentina)



terça-feira, 14 de julho de 2015

GLÁUCIA LEMOS

Novo livro de Gláucia Lemos!



Vocação, talento e versatilidade marcam a trajetória da escritora Gláucia Lemos, um dos grandes nomes da literatura baiana. Uma versatilidade que desmente o equivocado consenso de que nenhum escritor pode ser bom em todos os gêneros. Gláucia tem sido. Não apenas boa, mas ótima em tudo que faz, o romance, a poesia, a literatura infantil e o conto. No conto é uma mestra, conhecedora das técnicas e dos segredos, dos recursos e dos mistérios, das armadilhas e das armas, capaz de prender, encantar, incomodar e, por muito tempo, fazer o leitor ficar pensando no que leu. Isso pode ser facilmente comprovado em Todas as Águas, admirável conjunto de contos impregnados de sensualidade, nos quais se destacam o insólito e o surpreendente.

Aramis Ribeiro Costa


Saiba mais sobre Gláucia Lemos em http://www.ube.org.br/biografias-detalhe.asp?ID=354


sexta-feira, 10 de julho de 2015

SINFONIA - TRAVESSIA DE ABISMOS



sinfonia


da flor exposta ao sol

apenas a faca que afia o espinho


resta nesta melancólica sinfonia


Do livro inédito "Travessia de abismos" (2015)

terça-feira, 7 de julho de 2015

FLORISVALDO MATTOS





ALERTA

A nenhuma parte
levará o caminho.

Nem ouves o canto das nuvens
nem a pedra tombada a teus pés.

Defines-te em teu enigma.
Em busca de outro limite
vagueias na penumbra
das inconclusas auroras.



FLORISVALDO MOREIRA DE MATTOS é natural de Uruçuca, no sul do Estado da Bahia. Fez os estudos primários na cidade natal e os secundários em Itabuna e Ilhéus, completando-os em Salvador, onde se diplomou em Direito pela Universidade Federal da Bahia (1958); mas optou pelo exercício do jornalismo profissional, ocupando cargos em vários jornais, como repórter, chefe de reportagem, redator, editor e editor-chefe. Integrou o grupo nuclear da Geração Mapa, que atuou na Bahia nos anos 1960 sob a liderança do cineasta Glauber Rocha. Escritor e poeta, atuou nas revistas Ângulos e Mapa, ambas editadas em Salvador. De 1990 a 2003, foi editor do suplemento Cultural, publicado semanalmente pelo jornal A Tarde, premiado em 1995 pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Desde 1995, ocupa a Cadeira 31 da Academia de Letras da Bahia. Ex-professor da Faculdade de Comunicação da UFBA, também exerceu, entre 1987-89, a presidência da Fundação Cultural do Estado. Obras publicadas: Reverdor (1965); Fábula Civil (1975); A Caligrafia do Soluço & Poesia Anterior (1996), pelo qual recebeu o Prêmio Ribeiro Couto de Poesia, da União Brasileira de Escritores; Mares Anoitecidos (2000) e Galope Amarelo e Outros Poemas (2001) (todos de poesia); Estação de Prosa & Diversos (coletânea de ensaios, ficção e teatro, 1997); A Comunicação Social na Revolução dos Alfaiates (1998) e Travessia de oásis - A sensualidade na poesia de Sosígenes Costa (2004), ambos de ensaios. Como poeta e ensaísta, publicou textos em jornais e revistas de literatura e ciências humanas, estaduais e nacionais, e tem poemas publicados em antologias do Brasil, Portugal e Espanha (Galícia).

Sobre a poesia de Florisvaldo Mattos 



EDSON CRUZ

EPÍGRAFE

Um ilhéu
fazendo a travessia.
Acima dele o céu.
Abaixo, a maresia.
Entre os fios de seu enleio
a vida fugidia.

Edson Cruz


Autor do livro de poemas Ilhéu, Edson Cruz (Ilhéus, BA) é poeta, editor e coordenador de Oficinas Literárias. Graduado em Letras pela USP, estudou Música e Psicologia. Fundador e editor do site de literatura Cronópios (até meados de 2009) e da revista literária Mnemozine. Este é seu terceiro livro de poemas. Antes, lançou Sortilégio (poesia), em 2007, pelo selo Demônio Negro; como organizador, O que é poesia?, pela Confraria do Vento/Calibán; em 2010, uma adaptação do épico indiano, Mahâbhârata, pela Paulinas Editora. Em 2011, foi contemplado com Bolsa de Criação da Petrobras Cultural com o livro Sambaqui, pela Crisálida Editora. É editor do site de Literatura e Adjacências, MUSA RARA (www.musarara.com.br) e do selo MUSA RARA, em parceria com a Terracota Editora. É curador e mediador do ciclo de diálogos O que é a Poesia?, organizado pela Casa das Rosas. Blogue: http://sambaquis.blogspot.com
  


segunda-feira, 6 de julho de 2015

ALEILTON FONSECA & MARIO VARGAS LLOSA



Pesquisadores publicam livro sobre as obras de Aleilton Fonseca e Mario Vargas Llosa

No dia 5 de outubro do histórico ano de 1897 – princípios de nossos tempos republicanos – quando estava, finalmente, dizimada a população de Belo Monte e o exército brasileiro, após 4 investidas bélicas contra o florescente povoado híbrido e mestiço do interior da Bahia, podia começar os preparativos de regresso ao litoral, depois de quase 1 ano de duro combate contra a população civil interiorana (1896-1897), outros e diversos conflitos, além da Guerra, estavam apenas por começar. Os sertões (1902), de Euclides da Cunha, inaugura, nesse sentido, uma extensa e não menos complexa tradição de escrita híbrida sobre esse evento do passado que, ao longo dos séculos, intrigou escritores de distintas nacionalidades. Isso se dá pela relevância e dimensão bélica do fato ocorrido, bem como pela dificuldade em encontrar a logicidade frente às ações efetuadas pelo exército republicano brasileiro no confronto com a população civil, em sua maioria pobre, analfabeta e crédula. Essa Guerra do poder político, econômico e cultural dominante, ocorrida no interior brasileiro, acabou sendo uma espécie de metonímia para a situação vivenciada pela grande massa populacional latino-americana. Em “Canudos: conflitos além da guerra” procuramos amalgamar a trajetória das escritas híbridas de história e ficção sobre a temática canudense – compondo um conjunto de 5 modalidades: romance histórico clássico, romance histórico tradicional, novo romance histórico, metaficção historiográfica e romance histórico contemporâneo de mediação – , com o percurso que vai do multiperspectivismo de Vargas Llosa (1981) até a mediação de Aleiton Fonseca (2009). É esta, pois, uma tentativa de evidenciar as múltiplas leituras da temática, escritas em praticamente todas as modalidades do gênero romance histórico, efetuadas em leituras cruzadas.


CANUDOS: conflitos além da guerra - entre o multiperspectivismo de Vargas Llosa (1981) e a mediação de Aleilton Fonseca (2009)
Autor(es): Adenilson de Barros de Albuquerque - Gilmei Francisco Fleck
ISBN: 978-85-444-0463-8
Editora: EDITORA CRV
Distribuidora: EDITORA CRV
Disponibilidade: 5 Dia(s)
Número de páginas: 196
Ano de Edição: 2015
Formato do Livro: 14x21
Número da Edição: 1

sábado, 4 de julho de 2015

RUY ESPINHEIRA FILHO



Soneto do anjo de maio


Então, em maio, um Anjo incendiou-me.
Em seu olhar azul havia um dia
claro como os da infância. E a alegria
entrou em mim e em sua luz tomou-me 

o coração. Depois, suave, guiou-me
para mim mesmo, para o que morria,
em meu peito, de olvido. E a noite, fria,
fez-se cálida — e a mágoa desertou-me. 

Já não eram as cinzas sobre o Nada,
mas rios, e ventos, e árvores, e flamas,
e montes, e horizontes sem ter fim! 

Era a vida de volta, resgatada,
e nova, e para sempre, pelas chamas
desse Anjo de maio que arde em mim!

Ruy Espinheira Filho

Mais sobre o poeta em
http://www.germinaliteratura.com.br/ruy_espinheira_filho.htm