sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A LEITORA MARA VIRGINIA

A riqueza de detalhes


Mara Virginia



O livro “A riqueza de detalhes” de Moacir Saraiva chegou em minhas mãos por intermédio do professor, poeta e crítico literário Cleberton Santos. Sua indicação soou como um ultimato: Leia. Mas fiquei muito agradecida, porque realmente foi prazeroso mergulhar nas 78 páginas da obra de Moacir e beber da fonte literária reunida nas 34 crônicas ali presentes, assim, simplesmente, como se bebe um gostoso café pela manhã.

Fiquei impressionada com “a riqueza de detalhes” apresentada na crônica de título homônimo à obra. Possuidor de uma linguagem simples, porém elaborada e original, viajei ao som musical de uma filarmônica imaginária, levada pelo poder da palavra que o escritor consegue transmitir ao seu leitor, criando imagens reais na “riqueza de detalhes”, desenhando cenários e vivendo estórias

Meus olhos percorreram as crônicas com avidez de quem busca nas entrelinhas a individualidade do seu autor e fiquei me perguntando: Quem é Moacir Saraiva? A curiosidade foi logo aguçada, li e reli a orelha da obra em busca de respostas, então, descobri que nasceu no estado do Piauí em 1957, mas mudou-se para a Bahia ainda muito jovem, residindo em Salvador e logo depois optando por morar em Valença. É diplomado em Letras (UCSAL) e especialista em Língua Portuguesa (USS –Rio de Janeiro), também é professor do IFBA há muitos anos. Essas peculiaridades da vida do autor mostraram-me como ele foi captando as histórias e as reescrevendo em um tom de graça, leveza e humor, o que faz com que o leitor que não está familiarizado com a escrita rebuscada e o padrão da língua venha compreender e se deliciar com a técnica narrativa da crônica.

Na obra “A Riqueza de detalhes”, Moacir brinca com as palavras, utilizando-se de recursos imagéticos que prendem a atenção do leitor, para isto, utiliza-se do coloquial contextualizado de forma pertinente ao dia-a-dia urbano das cidades, da sua gente, dos seus alunos, enfim, do povo brasileiro, a exemplo das crônicas: “Café que o diabo coou” (pág. 9); “Peraltices de alunos” (pág. 17) “O médico e o padre” (pág. 62); “O motorista e a educação” (pág. 65); entre outras tantas que tratam da vida humana. Algumas crônicas chamaram-me a atenção pelo nível de narração crítica e perspicaz na construção de um texto que leva-nos a refletir sobre vários problemas sociais e políticos, claramente presentes em “Os donos do mundo” (pág. 67) e “O profissional intruso” (pág. 73). Moacir também terce comentários e faz comparações utilizando-se de algumas das personagens mais famosas de autores renomados da nossa literatura, a exemplo de: Graciliano Ramos, Manuel Bandeira e Jorge Amado, além de citar nomes da literatura universal como Cervantes, demonstrando familiaridade e admiração por estes escritores.

Assim, a leitura prazerosa das crônicas de Moacir me levou a prestar atenção na “riqueza de detalhes” ao longo de toda narrativa, no ambiente descrito, na cidade de Valença, nas ruas, nas pessoas, sendo assim, os textos me levaram a refletir na proximidade da crônica com contadores de “causos”, portanto me fez ri, me fez chorar, me surpreendeu e preencheu lacunas na minha visão de leitora.



Mara Virginia Nunes Marcelino

Professora de Língua Portuguesa

Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho (CEGLVF)

Feira de Santana – Bahia – 2010



A riqueza de detalhes

Moacir Saraiva (Salvador: EGBA, 2009)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

TOCANTINS

EU e minha Rosana nas águas do Tocantins. Outubro de 2010. Acompnhados pelos amigos Acácio e Sabrina. Maravilhoso passeio. Mágico encontro de amizades.

PRAIA DA GRACIOSA

Momento lindo na Praia da Graciosa, cidade de Palmas – TO.

O MORMAÇO

Visitem o blog da professora e cientista social Sabrina Carvalho. Informações sobre Sociologia e outras disciplinas correlatas. Material muito atualizado. Vamos conferir!

http://omormaco.blogspot.com/

terça-feira, 26 de outubro de 2010

RESENHAS & RESUMOS

ADORNO, Theodor W. “Discurso sobre lírica e sociedade”. Trad. Maria Cecília Londres e Heidrun Krieger Olinto. In: LIMA, Luiz Costa. Teoria da literatura em suas fontes. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975, p. 343-354.


A relação com o social não nos deve afastar de obra de arte, mas, ao contrário, inserir-nos mais profundamente nela. Pois bem: a mais simples reflexão basta para mostrar que este aprofundamento deve ser esperado. Pois o conteúdo de um poema não é apenas a expressão de emoções e experiências individuais. Mas estas não chegam nunca a ser artísticas a menos que consigam participação do geral por meio, precisamente, da especificação da essência de sua forma estética. (p. 343)

Mas a generalidade do conteúdo lírico é essencialmente social. Só entende o que diz o poema aquele que percebe na solidão do mesmo a voz da humanidade; e ainda: inclusive a própria solidão da palavra lírica está prefigurada pela sociedade individualista e atomística, do mesmo modo que, ao contrário, sua força compulsória geral vive da densidade de sua individuação. (p. 344)

No protesto contra ela, o poema exprime o sonho de um mundo no qual as coisas fossem de outro modo. A idiossincrasia do espírito lírico contra a prepotência das coisas é uma forma de reação à coisificação do mundo, ao domínio das mercadorias sobre os homens, domínio que se estende desde o começo da idade moderna, e que desde a revolução industrial, tornou-se a força dominante da vida. (p. 345)

As formações líricas mais elevadas são, por isso, aquelas em que o sujeito, sem resquício sequer de matéria pura, soa na linguagem até que a própria linguagem se torna perceptível. O autoesquecimento do sujeito que se entrega à língua como a algo objetivo e a imediatez e involuntariedade de sua expressão são o mesmo; assim a linguagem mediatiza intimamente a lírica e a sociedade. Por esta razão, a lírica se mostra profundamente social não quando imita a sociedade, não quando não comunica algo, mas sim quando o sujeito que consegue a expressão adequada entra em harmonia com a própria linguagem, ali onde a linguagem aspira por si e de si. (p. 347)

BENJAMIN, Walter. “Paris, capital do século XIX.” Trad. Maria Cecília Londres. In: LIMA, Luiz Costa. Teoria da literatura em suas fontes. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975, p. 306-316.

O interior é o lugar de refúgio da arte. O colecionador é o verdadeiro ocupante do interior. Ele transfigura os objetos para torná-los coisa sua. Seu papel é o de Sísifo: ao possuir as coisas deve despojá-las de seu caráter de mercadorias. Mas, em lugar de valor de uso, só lhes confere o valor de amor. O colecionador se imagina não só num mundo longínquo ou passado, mas, ao mesmo tempo, num mundo melhor, onde, sem dúvida, assim como no mundo de todos os dias, os homens não estão desprovidos do que utilizam, mas onde as coisas estão dispensadas da sobrecarga de serem úteis. (p. 311)

Cheio de melancolia, o gênio de Baudelaire é um gênio alegórico. Com Baudelaire, pela primeira vez, Paris torna-se objeto de poesia lírica. Esta poesia não é uma arte regional, mas antes o olhar do alegorista que toca a cidade, o olhar do estranho. (p.312)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

CONVITE




A comunidade de professores, alunos e funcionários do Colégio Estadual Governador Luiz Viana Filho (Cidade Nova) convida você para participar do



CONCURSO DE DESENHO, CARTAZES, FOTOGRAFIA, PARÓDIAS E DANÇA AFRO.



EVENTO EM COMEMORAÇÃO AO

DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA



10 DE NOVEMBRO DE 2010



PROGRAMAÇÃO O DIA TODO.







Colégio Estadual Governador Luiz Viana Filho



CONCURSO DE DESENHO, CARTAZES , FOTOGRAFIA, PARÓDIAS E DANÇA AFRO EM COMEMORAÇÃO O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA



I - DO CONCURSO

Sendo a escola um espaço de criação, participação e interação entre as diferentes áreas, o Colégio Estadual Governador Luiz Viana Filho propõem o Concurso de desenho, cartazes, fotografia, paródias e dança afro em comemoração ao ” Dia da Consciência Negra”..



II - DO OBJETIVO

Valorizar a cultura, a importância e a história do negro na sociedade brasileira, criando espaços para manifestações artísticas que proporcionem reflexão crítica da realidade e afirmações positivas dos valores culturais negros.



III - DOS PARTICIPANTES

Poderão participar do concurso todos os alunos regularmente matriculados no Colégio Estadual Governador Luiz Viana Filho



IV - DAS INSCRIÇÕES E TRABALHOS

Serão inscritos trabalhos inéditos, individuais ou por duplas para os desenhos cartazes e fotografias; em grupos de até 4 alunos para a paródia e dança Afro; produzidos por iniciativa do(s) aluno(s) ou sob a orientação do professor, com o tema: “ Consciência Negra”



No trabalho deverá constar:

 Evento – O Dia da Consciência Negra

 Local – Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho

 Horário – a partir das 9 h

 Data – 10 de novembro de 2010

 Atividade cultural – desenho,cartaz,fotografia,paródia e dança afro

 aluno(s), idade(s), série(s), turma(s),



O material a ser usado na execução deste trabalho é de inteira responsabilidade do CONCORRENTE (aluno). Os trabalhos deverão ser apresentados conforme o formato.



 Desenho – Papel ofício A 4, cor branco, identificado com o nome do aluno, série, turma e turno no verso.



 Cartaz- Em suporte tamanho 50 X 60 (cartolina), expondo a sua originalidade, criatividade e design e identificado no verso com nome, série, turma e turno.

 Fotografia- Cada fotógrafo ou dupla poderá inscrever até 3 fotografias. As fotos deverão está no formato 10x15cm e podem ser coloridas ou preto e branco.



 Paródia- Cada grupo poderá apresentar uma paródia que será avaliada quanto a originalidade; coerência com o tema ; vocabulário da letra da paródia; caracterização; harmonia e empolgação do grupo.

Deverá ser entregue junto com a ficha de inscrição em um envelope, duas cópias da letra da paródia em papel ofício A 4, digitada e com a devida identificação dos alunos na parte inferior da folha.



 Dança Afro brasileira - Cada grupo terá que apresentar uma coreografia com música selecionada a seu gosto no ritmo de dança afro brasileira.

Os mesmos tem de cumprir os seguintes requisitos:

1. Ser obrigatoriamente dança afro brasileira, não contendo qualquer mixagem de outro ritmo musical;

2. Ser uma única música. Todos os dançarinos participantes serão avaliados pelos seguintes critérios de avaliação: ( harmonia do grupo, ritmo / musicalidade, caracterização, coreografia, criatividade)

.

Obs:É de responsabilidade do grupo trazer o CD com a música para apresentação



Atendidas as exigências acima, os trabalhos deverão ser enviados para Coordenação, mediante ficha de inscrição ( xérox ) preenchida claramente conforme modelo em anexo.

V - DA COORDENAÇÃO

Aos professores e coordenadoras cabe a coordenação geral do concurso.

É da sua competência:

 realizar as inscrições dos trabalhos encaminhados pelos alunos

 constituir comissão julgadora;

 divulgar o (s) nome (s) do autor (es) do trabalho selecionado.

VI - DOS PRAZOS

Entrega dos Trabalhos até o dia 21 de outubro de 2010 na sala da coordenação do Colégio est. Gov. Luiz Viana Filho

VII - DA COMISSÃO JULGADORA

A comissão julgadora será constituída por 5 (cinco) componentes

 Dois professores do Colégio Luiz Viana

 Dois representantes da Comunidade Escolar

 Um representante da Direção Escolar

VII - DA PREMIAÇÃO

A comissão julgadora classificará os 3 (três) melhores trabalhos

Primeiro ,Segundo e Terceiro Lugar:

• A premiação será uma Viagem para Salvador para visitar os pontos turísticos representante da cultura negra ( Pelourinho, Museu Afro descendente, etc...)

VIII - DA DIVULGAÇÃO

A divulgação se fará por intermédio da comissão organizadora e através de panfletos no pátio da Unidade escolar

IX - ORIENTAÇÕES GERAIS

 A produção dos trabalhos não pode perder de vista o tema proposto;

 Os trabalhos não podem apresentar temas racista nem discriminatório que possa causar constrangimento;

 O(s) concorrente(s) devem apresentar trabalhos de criação própria confeccionados segundo as orientações

 Os dizeres da composição ficam restritos ao artigo IV deste regulamento;

 Poderão ocorrer alterações no decorrer do concurso, desde que seja a vontade da maioria dos representantes da comissão e não acarretem prejuízo aos participantes.

 As decisões do júri são soberanas, delas não cabendo recurso em qualquer instância.

 O não cumprimento de quaisquer das regras deste regulamento poderá causar, a critério dos organizadores, a desclassificação dos trabalhos e do participante. O ato da inscrição neste concurso implica na aceitação de todos os itens deste regulamento.

Obs: Os casos omissos serão resolvidos pela coordenação do concurso





Colégio Estadual Governador Luiz Viana Filho



CONCURSO DE DESENHO, CARTAZES , FOTOGRAFIA, PARÓDIAS E DANÇA AFRO EM COMEMORAÇÃO O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA 2010



FICHA DE INSCRIÇÃO



Modalidade:____________________________

Aluno(s) Série(s) e Turma(s)

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Endereço:______________________________________________

Telefone para contato:____________________________________

Endereço Eletrônico: _____________________________________

DECLARAÇÃO

Declaramos estar cientes do Regulamento do Concurso de Desenho Cartaz, Fotografia , Paródia e Dança Afro em comemoração ao Dia da Consciência Negra 2010, estando inteiramente de acordo e autorizamos a divulgação do evento usando o meu trabalho sem ônus para ambas as partes.



Assinatura do(s) Aluno(s): _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________



Professor(a) Responsável(eis) pelo(s) aluno(s):

____________________________________________________



Feira de Santana, ___ de outubro de 2010.

EVENTO NO LUIZ VIANA FILHO

CONVITE

A comunidade de professores, alunos e funcionários do Colégio Estadual Governador Luiz Viana Filho (Cidade Nova) convida você para participar do

CONCURSO DE DESENHO, CARTAZES, FOTOGRAFIA, PARÓDIAS E DANÇA AFRO.

EVENTO EM COMEMORAÇÃO AO

DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA

10 DE NOVEMBRO DE 2010

PROGRAMAÇÃO O DIA TODO.

domingo, 17 de outubro de 2010

Leituras, poetas, meninos, tradição e dendê: Caruru dos Sete Poetas

Leituras, poetas, meninos, tradição e dendê: Caruru dos Sete Poetas


A relação entre festa e literatura nos remete aos primeiros laços societários da humanidade, quando celebrações e ritos configuravam-se momentos propícios para reunir a comunidade em tom festivo e fazer daquele instante, que poderia durar horas, dias, meses, um espaço coletivo para os iniciados recitarem suas leituras de mundo, cânticos de guerra e de trabalho, festiva e ritualisticamente; consubstancializando a assertiva de Durkheim de que as festas teriam surgido da necessidade de separar o tempo em dias sagrados e profanos.

Estes encontros festivos acrescentaram no decorrer da história características cada vez mais aproximadas ao comércio e mais tarde ao mercado. O profissionalismo do recitador, estimulado no século VI por uma lei que estabelecia a recitação obrigatória de poemas completos de Homero no Festival quadrienal das Panatenéias[1], impôs de uma forma crescente uma certa “organização da cultura”, percebida hoje nas feiras de livros, bienais, festivais literários, e mesmo na necessidade de políticas culturais para promoção da leitura e estímulos a produção editorial.

Foi percebendo esta relação entre festa e literatura que o Caruru dos Sete Poetas: Recital com Gostinho de Dendê compôs o calendário festivo e literário entre 2004 e 2010, quando damos por fim a realização desta celebração depois de materializá-la por sete vezes. Fosse em Restaurante, Centros Culturais, Igrejas e principalmente na Praça, onde realizamos as duas últimas versões do Caruru, a participação daqueles que sentem a poesia para além da palavra, e não estão passivos diante das realidades do mundo, compôs o cenário deste evento que privilegiou vozes poéticas jovens e consagradas, marginais e canônicas, de crianças e adultos, de escritores, poetas e leitores, loucos e fingidos, inseridos nesta harmonia-caótica em que se transformou a sociedade. Um caos polarizado para além do bem e do mal de toda celebração. Sete meninos, poetas, um semi-circulo, todos ansiosos para meter mão na bacia de caruru, para recitar seus versos e melar o outro com suas palavras temperadas com pitadas de prazer e satisfação em ouvir e ser ouvido, espetacular o verbo original da criação com o outro que nos decifra.

Acima dos quereres, luzes, estrelismos, constelações, nossa responsabilidade com a mediação da cultura e promoção da leitura escrita buscou edificar, em um momento da cultura baiana de reverência aos Ibejis, da tradição afro-brasileira, e aos santos católicos São Cosme e Damião, a gosto pela leitura. E Numa analogia aos sete meninos das manifestações religiosas, promover o encontro de sete poetas para recitar seus poemas e celebrar nossa cultura e arte literária. Miscelânea de poesia, comida baiana, publicações e performances artísticas com o propósito de integração e fruição de uma tradição cultural baiana. Durante sete anos, poetas do Rio de Janeiro, Ceará, Sergipe e de diversos territórios baianos puderam se fartar com o banquete de culturas em que se tornou o Caruru dos Sete Poetas.

Sobrevive à morte da realização desta festa, a colcha de retalhos que colore e aquece as relações humanas, culturais e de fraternidade, que levou o Caruru dos Sete Poetas aos sete cantos da mundo, em especial à América Latina, através do Festival Palabra en el Mundo, rede de eventos literários que o Caruru fez parte. Sem essa colcha, não teríamos chances de arriscar e sair do lugar comum. A Casa de Barro Cultura Arte Educação, agradece a todos que fizeram do Caruru a festa da Poesia Baiana, Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, Fundação Pedro Calmon, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo da Cachoeira, pousadas, restaurantes e colaboradores de Cachoeira, em especial aos poetas: Adriano Eysen, Andersen Figueredo, Antonio Carlos de Oliveira Barreto, Bernardo Linhares, Crispim Quirino, Douglas de Almeida, Ediney Santana, Edson Conceição (Besouro), Ele Semog, edmar Vieira, Fausto Joaquim, Carlos Emílio C.Lima, Geraldo Maia, Gildemar Sena, Herculano Neto, Jaime Figura, Jocélia Fonseca, Jotacê Freitas, José Carlos Limeira, Juraci Tavares, Jurandir Rita, Landê Onawale, Lita Passos, Marcos Peralta, Nelson Santana, Nuno Gonçalves, Orlando Pinho, Puluca Pires, Raimundo Cerqueira, Rita Santana, Rony Bonn, Sérgio Bahialista, Thiago Oliveira, Tainara A Maiá (Índia Sônia), Urânia Munzanzu, Vania Melo, Carine Araujo, Wesley Correia Barbosa, e os primeiros dos Sete, aqueles que acreditaram no projeto desde o início: Cleberton Santos, Eliseu Moreira Paranaguá, Fabrícia Miranda, Jose Inácio Vieira de Melo, Miguel Carneiro e Vanessa Buffone, Axé!

Cachoeira, 27 de Setembro de 2010.

Atenciosamente,


Casa de Barro Cultura Arte Educação
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[1] Festas realizadas em homenagem à deusa grega Atena.
--

João de Moraes Filho

(71) 9942-3682 / 8165-7815 / (75) 9115 - 5692

skype: joao.de.moraes.filho

http://lattes.cnpq.br/4914934828546698

Produção poética

www.pedraretorcida.blogspot.com

www.emnomedosraios.blogspot.com

Oficina de Criação Literária Poesia Ouvida

www.poesiaouvida.blogspot.com

sábado, 16 de outubro de 2010

SARAU CAYMMI EM 3 TEMPOS

O NÚCLEO DE CULTURA POPULAR DO CUCA APRESENTA:

SARAU CAYMMI EM 3 TEMPOS

COM A CANTORA, COMPOSITORA E ESCRITORA MARILDA SANTANA- RAID DAS MOÇAS E ESPECIALISTA NA OBRA DE CAYMMI ONDE DEFENDEU SUA TESE DE DOUTORADO.

DATA: 22 DE OUTUBRO
HORÁRIO: 20:00HS
LOCAL: TEATRO DE ARENA DO CUCA.

ENTRADA FRANCA





A cantora baiana Marilda Santana é uma voz nova para os ouvintes da música brasileira.

Após vinte anos de carreira, com uma voz limpa e definida, Marilda Santana lança seu primeiro disco de canções inéditas como "Ouvindo e Entendendo Estrelas" (Carlinhos Marques/Lapa), "Curta" (Tito Bahiense) e releituras.

A cantora, também atriz e professora de canto traz o sabor do mar e calor baiano nas músicas "Dora" de Dorival Caymimi e "Não tem Solução" (Dorival Caymimi/Carlos Guinle). O melhor da música brasileira está representado pela releitura de "Dindi" (Tom Jobim/Aloísio de Oliveira), porém a suavidade e leveza do trabalho estão concentradas nas músicas inéditas.

SARAU CAYMMI EM 3 TEMPOS

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

NOVA EDIÇÃO DA VERBO21

www.verbo21.com.br

entrevistas com ANDERSON BRAGA HORTA e NANCY DE MELO
baixe o novo CD da banda CAMARONES totalmente free
ensaio españa, tierra ofendida - parte III por rodríguezbustos
resenha de inúteis luas obcenas, de hélio pólvora, por gerana damulakis
resenha do filme do começo ao fim por ademir luiz
resenha de um sussurro nas trevas, de h.p.lovecraft, por chico lopes
resenha de a outra margem, de idmar boaventura, por paulo andré correia
ensaio sobre a contística de mayrant gallo por lidiane nunes
resenha da poesia de ângela vilma e mônica meneses por gerana damulakis
tradução e comentário de um poema de antonio machado por joão filho
perfil biográfico de arlindo lopes por angelo mendes corrêa

poemas de bento calaça
conto de shellah avellar
poemas de joedson adriano da silva santos
conto de ronie von rosa martins

+ COLUNAS SOBRE MEIO-AMBIENTE, FICÇÃO, POLÍTICA, CINEMA, COMPORTAMENTO...

BLOG DE BENILSON TONIOLO

Meus poemas foram publicados no blog do poeta e agitador cultural BENILSON TONIOLO, São Paulo. Vamos visitar um blog de muitas poesias:

terça-feira, 21 de setembro de 2010

ROSEIRAL - 2 EDIÇÃO 2010


ROSEIRAL
Página de Poesia
Edição Especial Caruru dos 7 Poetas(25/09/2010)Cachoeira – Bahia
Poeta-Editor: Cleberton Santos
clebertonpoeta@yahoo.com.br



POÉTICA DO CARURU
para Luísa Mahin Nascimento

No chão comemos o caruru dos 7 poetas
Entre versos e tachos e sinestesias e bacias

Os poetas revivem a festa das matas africanas
De seus lábios ecoam os ritmos ancestrais

Rodam no terreiro cavalos da poesia
A palavra sibila no atabaque do malungo

Todos cantam na força da magia
7 poetas comem caruru recitando euforias

Do livro inédito “Cantares de Roda”.
Feira de Santana, 19-09-2010.




ROSEIRAL
para Rosana Maria Carneiro Rios

Teu corpo é roseiral que exala fogo,
lambendo e devorando meus desejos.
Teus róseos espinhos são mil lampejos
que rasgam meus gritos de desafogo.

Teu roseiral, campo de mil prazeres,
vermelha fonte de insaciável gozo,
arde sobre meu peito. E fogoso
canto salmos de orgia, por trazeres

para meus braços, ó lúdica ninfa,
a rosa mais rosa, do roseiral
secreto que trazias dentro de ti.

Do livro inédito “Aromas de Fêmea”.


LUZ DA PAIXÃO

Amanhecer em teus braços,
pleno do gozo de uma noite
escura, sentir meu corpo
claro sempre à tua procura.

Amanhecer em teus braços,
insaciado dos teus olhos,
buscar novamente teus
abraços, luz da paixão.

Amanhecer em teus braços,
recitando mil suspiros,
canções de ternura viva
em formas várias de amar.

Do livro inédito “Aromas de Fêmea”.




CANÇÃO DA AMIGA
(ao som de flauta doce)

Em teus lábios, amiga,
repousam sonhos disfarçados de euforia.

Em teus olhos, amiga,
naufragam poemas rupestres de dores oníricas.

Em teu corpo, amiga,
florescem lírios roxos em mar de volúpia.

Do livro inédito “Aromas de Fêmea”.

sábado, 18 de setembro de 2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

AS CRÔNICAS DE MOACIR SARAIVA

A leitura de um bom cronista é sempre prazerosa. Estou falando daquele prazer de sentir alegria pelas coisas miúdas da vida, pelos detalhes ínfimos do cotidiano. Por isso quero compartilhar com você, meu amigo leitor, o livro do professor e escritor Moacir Saraiva (Piauí, 1957).
Livro que reúne um conjunto de crônicas já publicadas nos jornais da região de Valença e, principalmente, no jornal “Valença Agora”.
Intitulada “A riqueza do detalhe” (Salvador, 2009), esta obra reúne 34 crônicas que revelam o cotidiano da sociedade valenciana, dos espaços escolares vivenciados pelo autor, das figuras folclóricas que circulam pelas cidades brasileiras e, principalmente, os detalhes da linguagem, as manobras da língua viva, os caprichos do nosso idioma.
Cronista experiente de jornal e professor de português em escolas técnicas e faculdades, Moacir Saraiva sempre lidou na intimidade com nossa Língua Portuguesa e seus grandes, médios e pequenos escritores. Homem de grande formação humanística, intelectual ativo na produção e circulação da cultura na cidade de Valença (sul da Bahia), Saraiva jamais se afastou do convívio com a palavra artística.
Agora, depois do apelo de muitos amigos, admiradores e escritores do seu convívio fraternal, finalmente organizou e editou seu primeiro livro de crônicas.
Dono de uma prosa limpa, uma narrativa ágil e uma linguagem com ritmo de conversa boa, Moacir Saraiva poderá ser lido pelo doutor, pelo estudante ou pelo porteiro da escola, na certeza de que os leitores de vários níveis e contextos encontrarão em suas crônicas fachos poéticos para iluminar o caminho da nossa pedregosa experiência humana.
Destaco a crônica “O sem ideia” em que o tema clássico da inspiração (na verdade a falta de inspiração) é retomado com grande propriedade. O drama da falta de assunto para o cronista cumprir sua missionária tarefa de escrever ordinariamente para o jornal se converte no próprio argumento do texto. E a angústia do escritor é transformada em uma pérola de discurso metalinguístico.
O pé do instrumentista da filarmônica local, um café frio tomado com bom humor, o homem de coerência extremada, um pai idealista, um professor mais esperto que os alunos, os pedintes que são verdadeiros “tomantes”, todas essas situações e personagens do nosso trivial cotidiano são transformadas em estórias que se colocam além do tempo e do espaço pelo maravilhoso poder da linguagem ficcional.
Agora, fraterno leitor, é só correr para a livraria do Shopping Iguatemi, em Salvador, e começar sua prazerosa viagem pelas crônicas de Moacir Saraiva.

Fonte:
SARAIVA, Moacir. A riqueza do detalhe. Salvador: EGBA, 2009.


Feira de Santana, 18/09/2010.

A RIQUEZA DE UM MESTRE ESCRITOR

A RIQUEZA DE UM
MESTRE ESCRITOR

Por Jocenilson Ribeiro[1]

Seria um detalhe qualquer e, talvez, menos importante ainda se o ato de abrir um livro e degustar as palavras com os olhos atentos fosse costumeiro no dia-a-dia dos brasileiros. Poderíamos dizer que tomar um livro e só fechá-lo após a leitura da última página não nos chamaria a atenção se tal hábito fosse tão corriqueiro e como o é a alimentação diária, porque, se o alimento nos proporciona reposição de energia - imprescindível à vida - do mesmo modo, a leitura pode ser encarada como fonte de conhecimento capaz de nos salvar da ignorância e possibilitar a competência criativa que dá sentido a nossa vida. De onde partiu essa reflexão? O que a motivou? Logo o leitor saberá!
Depois de um feriado prolongado coadunando Réveillon numa quinta-feira, primeiro dia do ano numa sexta e, de brinde, um sábado e domingo de sol nas praias do litoral sul da Bahia, qualquer sacrifício ou óbice numa segunda-feira de volta para casa vale a pena. Até mesmo uma fila quilométrica como aquela que encarei por exatas quatro horas e quarenta minutos no terminal marítimo de Bom Despacho para pegar o ferry boat com destino a Salvador.
Em meio ao calor, pessoas esparramadas por todos os lados confundindo-se com suas sacolas, crianças, bagagens, furadores de fila tentando se aproveitar do cansaço alheio, ambulantes buscando ganhar o pão, conversas dos comboios confundindo-se com os gritos de alguns gaiatos que, sem saber reivindicar o descaso com os serviços de transportes, pareciam rebeldes sem causa... tudo isso só me fez desejar um bom livro e mergulhá-lo nele até que alguém me avisasse: “jovem, é a sua vez de passar no guichê”.
Enquanto não avistava o tal guichê, e faltava mais de três horas para dele me aproximar, abri a mala e retirei o livro de crônicas A riqueza do detalhe, do professor e escritor Moacir Saraiva. Reli a dedicatória “Amado aluno, tu és um vitorioso porque sabes observar os detalhes da vida” e pus-me a pensar sobre essa assertiva por um bom tempo: qual era a minha vitória? Sem chegar a uma conclusão, comecei a manusear o livro como um menino que ganha um barco de papel e não sabe se o põe no rio ou evita que o curso da água lhe roube a pequena embarcação e o entregue a outra margem do rio.
Inicialmente observei as informações técnicas da obra, diagramação, editora, número de páginas, ficha catalográfica, número de crônicas, seus títulos curiosos, a capa e biografia do autor na orelha. Por um instante, rememorei meus três anos de segundo grau quando tive o privilégio de iniciar-me na literatura e estudos de língua com o professor Saraiva - era assim que a ele nos referíamos nos espaços do CEFET, hoje IFBA. O tempo passou, e já faz dez anos que sinto saudade dos tempos em que ouvia alguns de seus jargões afetivos como, por exemplo, “alunos são criações do diabo”. Só homens de letras como Moacir sabem usar as palavras ao avesso ou ressignificá-las positivamente.
“Moço, a fila anda” - alertou-me a senhora que vinha atrás de mim. Obrigado, eu disse. Corri os dedos entre as páginas para ler uma crônica qualquer entre as 34 que compõem o livro, mas mudei de ideia. Por que não começar do começo?
A crônica de título homônimo à obra me veio como uma lição filosófica, e alguns enunciados me fizeram pensar muito sobre aquele momento, aquele aglomerado de pessoas aflitas por voltarem para suas casas e viverem suas individualidades. Eu queria minha individualidade, e o livro certamente me possibilitaria o prazer de resgatá-la e me sentir “um vitorioso” como disse o mestre escritor. A crônica traz uma reflexão acerca da valorização do detalhe, a riqueza que a constitui e nos constitui enquanto sensíveis à diferença, intérpretes de significados do mundo que nos cerca. Para Moacir, perceber a riqueza do detalhe é, por exemplo, “escutar aquilo que não é ouvido por ninguém”, é ouvir “sussurros longínquos, batimentos cardíacos de um beija-flor”. Quer poesia melhor que essa? Certamente haverá mais no decorrer das narrativas, eu pensei.
Minha leitura seguia muito mais rápida que a fila ao sol a pino, e eu talvez fosse um detalhe na multidão, já que o livro em punho me excluía dos iguais. Por outro lado, o livro me fazia alvo a ponto de incomodar os que tinham pressa: “cara, você não poderia ler e prestar atenção à fila?”, disse um homem incomodado. A leitura me roubava a atenção... pouco me importava com a fila.
À medida que ganhava as páginas, percebia a riqueza literária de cada texto, e sua linguagem simples me aproximava das histórias e fatos do cotidiano que poderiam ser contados por qualquer uma pessoa versada nas letras; contudo, jamais teríamos o prazer de ler tais crônicas sem a arte de Moacir Saraiva. Como um mestre da escrita atento à forma, ao discurso, à estética e à originalidade com que se escreve o texto, Moacir nos apresenta desde uma semântica de expressões populares a uma pitada de história das palavras como greve, aluno, barbeiro, cabeleireiro, podador, onzeneiro.
Se o humor e o riso são recorrentes em crônicas como Guardador de banha, ‘Esqueça, delegado’, O podador, Guerra Santa e “Fazer feira”, a ironia suavizada em metáfora se faz presente em Suicídio dos Peixes, Os donos do mundo, A aparência, O profissional “intruso” entre outras excelentes crônicas, convocando-nos a pensar acerca de questões cotidianas em que aparecem em voga o egocentrismo, a consumismo e a arrogância que contaminam a sociedade atual.
Por outro lado, não é difícil notar o próprio Moacir lecionando para o leitor como se tivesse diante de uma classe de aprendizes quando não em sala de formação de professores. Peraltice de aluno, por exemplo, veio-me como um dos textos de dupla função: b) resgatar as memórias de moleque do tempo em que eu e meus colegas subvertíamos a norma que pretendia nos enquadrar à condição de aprendizes comportados quando não quadrados; e b) ensinar-me como ser mais esperto no exercício da docência, subvertendo as peripécias da garotada sem perder a sensibilidade com o alunado e a compostura de educador, já que, conforme Moacir Saraiva, “o aluno, muitas vezes, procura criar embaraços aos professores a fim de ver a reação para depois rir da cara do mestre”.
De todas as crônicas que havia lido naquela tarde de sol forte em meio à multidão enfileirada, As chinelas, a meu ver, tinha uma especificidade que lhe categorizava aos moldes do conto moderno do que da própria crônica. Digo isso porque, com base em clássicos da crítica literária brasileira como Antônio Cândido, Afonso Romano, Massaud Moisés, o gênero conto depreende uma narrativa breve, rica em detalhes essenciais ao propósito da construção literária. Os personagens e a trama em que se circunscreve o acontecimento põem o texto na mesma dimensão de narrativas de Dalton Trevisan e de Rubens Fonseca tanto no que tange à estética quanto à própria brevidade com que conta fatos cotidianos. Enfim, nada melhor que um texto desse predicado para fechar A riqueza do detalhe.
Ainda li a última crônica quando estava próximo do saguão de embarque do ferry foat, e senti vontade de voltar a outras de igual qualidade a As chinelas. No entanto, fechei o livro assim que me dei conta de que seria o próximo a passar no guichê. Embora tivesse certeza de que estava ali por bastante tempo, a leitura encurtou o caminho, reduziu as horas e me ensinou muito naquela tarde. Olhei para trás e vi a fila dando voltas, e, até onde os olhos puderam alcançar, percebi que ninguém trazia um livro em mãos para encurtar distâncias, para diminuir a ignorância social, para ajudá-lo a enxergar os detalhes além daquilo que saltam aos olhos da multidão e nos coloca em bloco dos iguais.
Com A riqueza do detalhe, o professor Moacir nos dá uma aula de sensibilidade e apreço à vida simples e aos valores do homem que ainda resiste ao tecnocentrismo e aos males do capitalismo agressivo que tenta nos cegar. E com este livro, Valença, aos poucos, ganha um espaço na literatura baiana ao passo que convoca os filhos dessa terra nunca vencida a ler, a escrever e a pensar porque Moacir Saraiva, entre outros, já começou. Concluí que sou sim um homem vitorioso, sobretudo por ter sido fruto dessa terra e aluno deste mestre escritor.

[1]Jocenilson Ribeiro nasceu em Jaguaripe-BA, mudando-se para Valença-Ba onde concluiu os estudos secundários pelo CEFET em 2002. É licenciado em Letras pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2007). Atualmente reside em São Paulo, onde cursa Mestrado em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). jonuefs@gmail.com

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

ANIVERSÁRIO DA BIBLIOTECA

ANIVERSÁRIO DA BIBLIOTECA PROMETEU ITINERANTE

No dia 22 de setembro de 1994, em pleno calçadão do Campo Grande, em Salvador, foi inaugurada a Biblioteca Prometeu Itinerante, que portanto estará completando 16 anos... e para marcar esta data, estaremos comemorando...

dia 21 (terça-feira) às 19h30min
no Espaço Cultural Igreja da Barroquinha

... com uma exposição de fotografias e cartazes das atividades realizadas
... e obviamente com uma Grande Roda de Poesia.

Apareçam. A Festa é Nossa

IDEALIZADOR E COORDENADOR: POETA DOUGLAS DE ALMEIDA

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A PALAVRA LÍRICA DE IDERVAL MIRANDA

POESIA VIVA


A disciplina Teoria da Literatura II convida você para a Palestra A palavra lírica de Iderval Miranda, proferida pela Profª. Ms. Jacimara Vieira dos Santos (UNEB/UFBA).


Local: PAT 70 (Módulo VII, UEFS)
Data: 02/10/2010 (Sábado)
Horário: 9:00


Realização: Prof. Cleberton dos Santos
DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES / UEFS

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

TARDE EM SOL MAIOR

TARDE EM SOL MAIOR
Para Jorge de Souza Araújo

Sou aquele sol escorrendo por trás do coreto
Sou aquele sino dormindo no silêncio da Matriz
Sou aquele sorriso de criança correndo na pracinha
Sou aquele canto festivo dos periquitos matinais
Sou aquele palhaço que faz da vida poesia colorida
Sou aquele poeta recitando Borges para crianças
Sou aquele homem carregando esperanças no peito
Sou aquele menino que nunca saiu de Baixa Grande.

Cleberton Santos
Feira de Santana, 24 de outubro de 2009.
publicado no livro "Cantares de Roda", 2011

JORNAL SIDARTA

SIDARTA

JORNAL DE ARTES E PERSONAGENS

DIREÇÃO: SONIA COUTINHO

http://www.jornalsidarta.blogspot.com/

EVENTO NA PUC MINAS GERAIS

Apresentação
África: dinâmicas culturais e literáriasA PUC Minas, a UFMG e a UFOP realizarão, no período de 8 a 11 de novembro de 2010, na Cidade de Ouro Preto, o IV Encontro de Professores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, em continuidade à iniciativa da Universidade Federal Fluminense, que, em 1991, organizou o primeiro evento, seguido pelos encontros sediados pela USP em 2003 e pela UFRJ em 2007. No IV Evento será formalmente instalada a Associação Internacional de Estudos Literários e Culturais Africanos - AFROLIC.O IV Encontro pretende constituir-se em um fórum de discussão sobre repertórios culturais pelos quais a África se faz conhecer, problematizando-os. Intenta rever, sob o signo da diversidade cultural, conceitos e idéias a partir dos quais o continente é comumente pensado. Nesse contexto, visa também refletir sobre os diálogos que a literatura e as outras artes têm promovido com os horizontes políticos e sociais. Há na contemporaneidade uma descrença em relação ao futuro do planeta, associada ao chamado fim das utopias. Daí a necessidade de se discutirem projetos políticos ligados à questão da nação no domínio da literatura e das artes em geral. Os repertórios culturais do continente pensam, com especificidade, essa questão, que se desdobra em outras. Que proposições e visões de futuro podem ser percebidas nos textos literários e artísticos em geral? Como as produções artísticas e críticas buscam responder aos desafios da contemporaneidade? De que maneira essas questões se relacionam com propostas de reciclagem das formas artísticas em sua relação com as novas tecnologias?

terça-feira, 11 de maio de 2010

CURTIÇÃO NA PRAIA


pai e filho só curtindo na praia baiana de Madre de Deus
só alegria
só paz
e a mamae rosa estava fotografando este mágico momento