domingo, 30 de outubro de 2011

SEMEADORES DE LIVROS

MAIS EMPRESAS QUE APOIAM MEUS LAÇAMENTOS!

SEMEADORES DE LIVROS

Feira de Santana

CURSO APROVADO

BAR E RESTAURANTE CIDADE DA CULTURA

RESTAURANTE & BAR BEACH STOP



Riachão do Jacuipe

FUNERÁRIA PAX RIOS

FARMÁCIA DE JUÁ

PARAÍSO DAS ÁGUAS

FRIGORÍCO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

SUPER APROVADO PRÉ-VESTIBULAR


Paulo Afonso

FASETE

LOJAS MILENIUM

ENCONTROS FORMIDÁVEIS!


A poeta, tradutora e professora argentina María Pugliese, Cleberton Santos e sua esposa Rosana Rios, durante o Curso Castro Alves 2011, na Academia de Letras da Bahia.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

TEMPOS DE ARTE LITERÁRIA

TAL apresenta novos poetas da rede estadual de ensino

O 3º Sarau Estadual do projeto Tempos de Arte Literária (TAL), realizado na quinta-feira (20/10), no Largo de Pedro Archanjo (Pelourinho), apresentou novos autores, escritores e poetas baianos. Dos 35 estudantes finalistas de 19 Diretorias Regionais de Educação (Direc), representando 33 criações literárias, foram vencedores os estudantes: Jefferson Costa Sousa (Guerra “sem porquês”), Geraldo de Oliveira (A história de João Melado) e Ênyo Ribeiro Novais Santos (Senzala de Palavras). Além dos três primeiros colocados, foi selecionado o estudante destaque John Cleiton Santos, com a obra “Itiúba: exemplo de Bahia”.
O TAL marca o pioneirismo baiano e o compromisso da Secretaria da Educação do Estado da Bahia na construção de políticas culturais com a juventude, como ressaltou o secretário Osvaldo Barreto, entusiasmado com a expressividade da poética estudantil. “Esse projeto, que tem o objetivo de divulgar a produção de arte do Estado, teve a participação de 1.200 escolas de 400 municípios baianos. Estou bastante emocionado com o resultado dessa produção literária, que tem o sentido de fortalecer a escola pública e resgatar a sua autoestima, contribuindo para promover uma escola de qualidade que valoriza o direito de aprender do estudante”.
No palco, como mestres de cerimônia, os atores Zéu Brito e Luciana Souza comandaram a plateia e apresentaram as 33 obras de arte literária dos finalistas do projeto que, este ano, homenageou o escritor Jorge Amado. “Boa tarde, Bahia! É com muita honra que celebramos o Sarau do Tal, evento cheio de significados no universo juvenil”, disse Zéu Brito.
Antes de chamar o primeiro concorrente, Luciana Souza convidou o grupo musical  formado por Fabrício Rios (bandolim/violão), Amadeu Alves (violão), Joaquim Carvalho (voz/percussão) e Cuca (percussão) para tocar Aquarela do Brasil, uma das mais populares canções brasileiras de todos os tempos, do compositor  Ary Barroso.
Estrutura – O Sarau foi estruturado em seis partes: Bahia, Brasil, nacionalismo, crítica (1º ato), Sobre si mesmo, sua vida, sonhos e sentimentos (2º ato), Histórias pessoais ou de personagens (3º ato), Cidade, trabalho, família (4º ato), Vida violência, crítica social (5º ato) e Sobre poesia, poeta, escrever (6º ato).
Clareza textual, criatividade, estética e originalidade foram os critérios de avaliação das obras do TAL, que teve como padrinho, o ator, cineasta, diretor teatral e amante incondicional do TAL, Caco Monteiro’.

Bastidores – No camarim, incrementados com figurinos que traziam elementos cenográficos e remetiam a personagens da literatura brasileira como Gabriela, de Jorge Amado, os concorrentes já se mostravam satisfeitos por terem conseguido ser finalistas. “Independente do resultado final, já me considero um vencedor ter chegado aqui. Estou tão emocionado que perdi as palavras para expressar minha felicidade e emoção de estar participando da final do TAL”, dizia, compenetrado, Valnei Cardoso de Jesus, 18 anos, estudante do colégio estadual Professor Rômulo Galvão, no município de Elísio Medrado.“Vestido de poeta, com uma flor amarela na lapela do paletó para jogar para as meninas”, como disse o próprio, Valnei estava pronto para recitar Segredo imortal, um poema seu que fala de amor.
A dupla de estudantes Rafael e Mariana Rios, que são parentes próximos, 16 e 17 anos, do município de Pé de Serra, também estava vestida a caráter para representar a Bahia. “Vamos recitar Nossa terra Bahia, uma poesia que fala do nosso orgulho de sermos baianos”, disse Rafael Rios. A estudante Sara de Melo Bonfim, 12 anos, do colégio Rotery de Itabuna, no município de Itabuna, pintou o rosto de branco e colocou, em cada bochecha, o símbolo da interrogação em alusão ao seu poema Podemos saber, que questiona as injustiças sociais. “É a primeira vez que estou participando, estou muito feliz, é muito bom ter chegado até aqui”.









segunda-feira, 24 de outubro de 2011

RECITAL

Durante a Enquete Literária: Recitando Eros


Bilhete




Se tu me amas, ama-me baixinho

Não o grites de cima dos telhados

Deixa em paz os passarinhos

Deixa em paz a mim!

Se me queres,

enfim,

tem de ser bem devagarinho, Amada,

que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...



Mário Quintana In: Antologia poética

MAIS CONINFA

Cleberton Santos, Luiz José (Coordenador de Letras da FASETE) e o poeta Adriano Eysen,
durante o 3º CONINFA - PAULO AFONSO

CONINFA 2011

O poeta Cleberton Santos apresetando Recitando Eros.

FASETE – PAULO AFONSO

3° CONINFA: Letras faz bonito em noite de abertura

O Memorial CHESF foi palco do curso de Letras com uma programação invejável, nesta quarta-feira, 19/10. No EPEL deste ano, foi encenada a peça “Vida de Casado” de Camila Gabrielle (Acadêmica do Curso de Letras), com direção de Dolores Moreira da APDT. Ficou o gosto do quero mais, pois foram apresentadas algumas cenas; o espetáculo por inteiro fechará o semestre letivo da FASETE. Na sequência, foi entregue a moção de aplausos ao secretário de Educação do município de Jatobá (da 1ª Turma de Letras da FASETE). Os livros de Adriano Rego e Alcivandes Santana, respectivamente, de poesia e de história, coroaram a noite.

Como culminância, o poeta e prof°. do IFBA Cleberton Santos fez valer a sua fama de grande orador com a enquete literária – Recitando Eros.

Uma noite produtiva e inusitada, que encerrou com um coffee break diferenciado, agradando a todos.



sábado, 22 de outubro de 2011

PRAÇA DE CORDEL E POESIA

EMPRESAS QUE APOIAM MEUS LAÇAMENTOS


EMPRESAS QUE APOIAM MEUS LAÇAMENTOS

BEACH STOP
RESTAURANTE & BAR
Boulevard Shopping - Praça e Alimentação
Feira de Santana - Bahia
Fone: 75 3625-5976
O MELHOR PASTEL DA SUA VIDA!

FUNERÁRIA PAX RIOS
FARMÁCIA DE JUÁ
PARAÍSO DAS ÁGUAS
FRIGORÍCO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
CURSO APROVADO
SUPER APROVADO PRÉ-VESTIBULAR
CIDADE DA CULTURA


AGENDA DE LAÇAMENTOS DO MEU TERCEIRO LIVRO
 CANTARES DE RODA

SALVADOR 04/11
FEIRA DE SANTANA 08 e 12 de novembro
RIACHÃO DO JACUÍPE 25/11
BRUMADO 10/11
PAULO AFONSO


terça-feira, 18 de outubro de 2011

DUETO LÍRICO

ASSOMBROS SOLARES

MAIS POESIA


Meus caros,

Prosseguindo no trabalho de divulgação das nossas mulheres poetas, reunimos desta vez as poetasIsabel Câmara, Leila Miccolis, Diva Cunha e Ana Cristina César. Apresentando variadas tendências de estilo, processos ou temas,  elas conseguem arejar a palavra e projetar irradiações semânticas.
Se quiser ler mais, clique no link


abraço fraterno

Rubens Jardim


BARCAÇAS

visitem o blog da poeta e atriz RITA SANTANA. muito bom.

sábado, 15 de outubro de 2011

TERCEIRO LIVRO DE POESIA DE CLEBERTON SANTOS

TERCEIRO LIVRO DE POESIA DE CLEBERTON SANTOS

“Cantares de roda” é o terceiro livro de poesia do escritor sergipano-baiano Cleberton Santos.  Apresenta na primeira parte 30 poemas em português e na segunda os poemas traduzidos para o espanhol por Edson Oliveira (poeta e professor da UEFS) e Liz Sandra Souza e Souza (professora da UEFS). O livro traz uma temática que dialoga com os elementos da cultura popular brasileira e com outras vozes da poesia nacional.  Do litoral ao sertão, do recôncavo aos roçados, o poeta percorreu todos os caminhos da alma do povo festeiro e lírico. Editado pela Via Litterarum (Itabuana-Ilhéus), o livro ainda apresenta o prefácio do poeta e professor da UFBA Sandro Ornellas e comentários sobre a poesia de Cleberton Santos de vários outros escritores e críticos brasileiros. Escritor premiado pela Academia Brasileira de Letras.

AGENDA DE LANÇAMENTOS:

Data: 04 de novembro de 2011
Local: 10ª Bienal do Livro da Bahia, Centro de Convenções da Bahia, Salvador
Praça do Cordel e Poesia (Curadoria José Inácio Vieira de Melo)
Horário: 18:00

Data: 08 de novembro de 2011
Local: V SETRANS, Anfiteatro da UEFS,  Módulo II, Feira de Santana, Bahia
Horário: 17:00

Data: 12 de novembro de 2011
Local: Cidade da Cultura
RUA H 170 – CONJ. JOÃO PAULO II – FEIRA BAHIA
EMAIL: oraccultura@gmail.com
Fone: 75 – 3483.2740 3224.1238
Horário: 20:00

Data: 28 de novembro de 2011
Local: Super Aprovado Pré-Vestibular, Riachão do Jacuípe, Bahia
Horário: 19:00

Preço Promocional: R$ 10,00

Obs: Em todos os lançamentos alguns livros serão distribuídos gratuitamente por empresários e outros patrocinadores. 

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

AGENDA DE LANÇAMENTOS

AGENDA DE LANÇAMENTOS:



TERCEIRO LIVRO DE POESIA



CLEBERTON SANTOS



CANTARES DE RODA

(BILÍNGUE PORTUGUÊS-ESPANHOL)

(Editora Via Litterarum)



Data: 04 de novembro de 2011

Local: 10ª Bienal do Livro da Bahia, Centro de Convenções da Bahia, Salvador



Data: 12 de novembro de 2011 (sábado)

Local: Cidade da Cultura

RUA H 170 – CONJ. JOÃO PAULO II – FEIRA BAHIA

EMAIL: oraccultura@gmail.com

Fone: 75 – 3483.2740 3224.1238



Horas: 20:00



Preço promocional: R$ 10,00




PRÊMIOS LITERÁRIOS DA BIBLIOTECA NACIONAL

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Literário Fundação Biblioteca Nacional 2011. Até o dia 24 de outubro, os escritores interessados registram suas obras de acordo com a sua categoria, divididas em oito opções: Poesia, Romance, Conto, Ensaio Literário, Ensaio Social, Tradução, Projeto Gráfico e Literatura Infantil e Juvenil (segue abaixo as descrições das categorias). Cada autor só pode concorrer em uma categoria e no máximo com três títulos. Caso a obra tenha mais de um autor apenas um deles poderá fazer a inscrição.
O prêmio, realizado desde 1997 pela Fundação Biblioteca Nacional, é uma forma de reconhecer e apoiar não apenas os melhores livros brasileiros, mas sim aqueles que motivam e engrandecem a literatura nacional. Além das placas comemorativas, cada categoria premia a obra vencedora em 12.500 reais.
Para concorrer, o livro deve ser inédito (1ª edição), publicado em português e no Brasil entre 1º de setembro de 2010 e 31 de agosto de 2011. É obrigatório estar em dia com a Lei do Depósito Legal (Lei nº 10.994, de 14 de dezembro de 2004) e possuir número de ISBN (International Standard Book Number). Não existe nenhuma taxa de inscrição.
 
http://www.bn.br/portal/index.jsp?nu_padrao_apresentacao=25&nu_item_conteudo=1963&nu_pagina=1

FBN - BOLSAS DE PESQUISA

Programa Nacional de Apoio à Pesquisa 2011


Estão abertas as inscrições para seleção de bolsistas do Programa Nacional de Apoio à Pesquisa da Fundação Biblioteca Nacional. O Programa incentiva a pesquisa multidisciplinar, no acervo da Biblioteca, e a produção literária e científica brasileira. Serão concedidas bolsas para candidatos com doutorado e mestrado, concluídos ou em andamento. As inscrições seguem até 23 de novembro. Neste ano, a Fundação Biblioteca Nacional apoiará pesquisas nas áreas de Artes, Biblioteconomia, Ciências Sociais, Comunicação, Design, Educação, Filosofia, História, Literatura (incluindo a tradução de obras brasileiras no exterior) e Música. O edital deste ano dará prioridade aos projetos que contemplem temas em dois grandes eixos:

1.Cultura letrada brasileira, especialmente no âmbito dos estudos do Livro, Imprensa Periódica, Leitura, Escrita, Bibliotecas, Livrarias, Editoras, Design, Artes Gráficas, Produção Editorial, Vida Literária, Literatura Popular, Direitos Autorais, Autores, Tradutores, Ilustradores e outros agentes do mundo do livro.
2. Relativos a efemérides: relações Alemanha-Brasil (imigração alemã no Brasil, arte alemã no acervo da FBN, à presença brasileira na Feira do Livro de Frankfurt etc.), aos escritores Rubem Braga, Vinícius de Moraes, ao historiador José Honório Rodrigues, ao prefeito Pereira Passos, à artista Tomie Ohtake, ao Barão de Mauá, ao cantor e compositor Jamelão e às Copas do Mundo de Futebol.

O projeto de pesquisa deverá, obrigatoriamente, contemplar, como fonte ou objeto o acervo da Biblioteca Nacional, em qualquer uma de suas partes: geral, periódicos, livros raros, manuscritos, iconografia, cartografia ou música. As bolsas serão divididas em duas categorias:

1. Bolsas para doutores ou doutorandos (matriculados como alunos regulares em programas de doutorado reconhecidos pela Capes), no valor unitário de 26.400,00 (vinte e seis mil e quatrocentos reais), dividido 2 (doze) parcelas mensais de 2.200,00 (dois mil e duzentos reais);
2. Bolsas para mestres ou mestrandos (matriculados como alunos regulares em programas de mestrado reconhecidos pela Capes), no valor unitário de 20.400,00 (vinte mil e quatrocentos reais), dividido em 12 (doze) parcelas mensais de 1.700,00 (um mil e setecentos reais);
 
http://www.bn.br/portal/index.jsp?nu_padrao_apresentacao=25&nu_item_conteudo=1959&nu_pagina=1

FLICA

LANÇAMENTO DO TERCEIRO LIVRO DE POESIA DE CLEBERTON SANTOS



CANTARES DE RODA

(BILÍNGUE PORTUGUÊS-ESPANHOL)

(Editora Via Litterarum)



Data: 12 de novembro de 2011 (sábado)

Local: Cidade da Cultura

RUA H 170 – CONJ. JOÃO PAULO II – FEIRA BAHIA

EMAIL: oraccultura@gmail.com

Fone: 75 – 3483.2740 3224.1238



Horas: 20:00

Preço promocional: R$ 10,00



LANÇAMENTO NA CIDADE DA CULTURA


LANÇAMENTO DO TERCEIRO LIVRO DE POESIA DE

CLEBERTON SANTOS



CANTARES DE RODA

(BILÍNGUE PORTUGUÊS-ESPANHOL)

(Editora Via Litterarum)



Data: 12 de novembro de 2011 (sábado)

Local: Cidade da Cultura

RUA H 170 – CONJ. JOÃO PAULO II – FEIRA BAHIA

EMAIL: oraccultura@gmail.com

Fone: 75 – 3483.2740 3224.1238



Horas: 20:00

Preço promocional: R$ 10,00



domingo, 9 de outubro de 2011

BIENAL DO LIVRO DA BAHIA

LANÇAMENTO DO TERCEIRO LIVRO DE POESIA DE CLEBERTON SANTOS



CANTARES DE RODA

(BILINGUE PORTUGUÊS-ESPANHOL)



Data: 04 de novembro de 2011

Local: 10ª Bienal do Livro da Bahia, Centro de Convenções da Bahia, Salvador

Preço: 10 reais

sábado, 8 de outubro de 2011

OUTRO NOBEL NOSSO


ARIANO SUASSUNA

Esse também já merece receber o prêmio nobel da literatura.
Quer saber mais sobre este escritor brasileiro?


NOSSO NOBEL

QUANDO TEREMOS O NOSSO PRÊMIO NOBEL DA LITERATURA? ESSE MERECE!


Ferreira Gullar (José Ribamar Ferreira), nasceu no dia 10 de setembro de 1930, na cidade de São Luiz, capital do Maranhão, quarto filho dos onze que teriam seus pais, Newton Ferreira e Alzira Ribeiro Goulart. Inicia seus estudos no Jardim Decroli, em 1937, onde permanece por dois anos. Depois, estuda com professoras contratadas pela família e em um colégio particular, do qual acaba fugindo. Em 1941, matriculou-se no Colégio São Luís de Gonzaga, naquela cidade. Aprovado em segundo lugar no exame de admissão do Ateneu Teixeira Mendes, em 1942, não chega a concluir o ano letivo nesse colégio. Ingressa na Escola Técnia de São Luís, em 1943. Apaixonado por uma vizinha, Terezinha, deixa os amigos e passa a se dedicar à leitura de livros retirados da Biblioteca Municipal e a escrever poemas. Na redação sobre o Dia do Trabalho, onde ironizava o fato de não se trabalhar nesse dia, em 1945, obtém nota 95 e recebe elogios pelo seu texto. Só não obteve a nota máxima em virtude dos erros gramaticais cometidos. Face ao ocorrido, dedica-se ao estudo das normas da língua. Essa redação foi inspiradora do soneto "O trabalho", primeiro poema publicado por Gullar no jornal "O Combate", de São Luís, três anos depois. Torna-se locutor da Rádio Timbira e colaborador do "Diário de São Luís", em 1948. Editado com recursos próprios e o apoio do Centro Cultural Gonçalves Dias, publica seu primeiro livro de poesia, "Um pouco acima do chão". Em 1950, após haver presenciado o assassinato de um operário pela polícia, durante um comício de Adhemar de Barros na Praça João Lisboa, em São Luís, nega-se a ler, em seu programa de rádio, uma nota que aponta os "baderneiros" e "comunistas" como responsáveis pelo ocorrido. Perde o emprego, mas é convidado para participar da campanha política no interior do Maranhão. Vence o concurso promovido pelo "Jornal de Letras" com o poema "O galo". A comissão julgadora era formada por Manuel Bandeira, Odylo Costa Filho e Willy Lewin. Começa a escrever poemas que, mais tarde, integrariam seu livro "A luta corporal". uda-se para o Rio de Janeiro (RJ), em 1951. Passa a trabalhar na redação da "Revista do Instituto de Aposentadoria e Pensão do Comércio", para onde foi indicado por João Condé. Torna-se amigo do crítico de arte Mário Pedrosa. A publicação de seu conto "Osiris come flores" na "Revista Japa" rende-lhe mais um emprego: o de revisor da revista "O Cruzeiro", por indicação de Herberto Sales, que se encantou com o conto publicado. Vai até a cidade de Correias (RJ) onde, por três meses, trata-se de uma tuberculose. Oswald de Andrade, que havia lido "A luta corporal", texto inédito e recém-concluído de Gullar, no dia de seu aniversário, em 1953, presenteia-o com dois volumes teatrais de sua autoria: "A morta", "O Rei da Vela", e "O homem a cavalo". Em 1954, casa-se com a atriz Thereza Aragão, com quem teve três filhos: Paulo, Luciana e Marcos. Lança "A luta corporal", que causou desentendimentos com os tipógrafos em função do projeto gráfico apresentado. Após sua leitura, Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari manifestam-lhe, por carta, o desejo de conhecê-lo. No fim desse ano, passa a trabalhar como revisor na revista "Manchete". Seu encontro com Augusto de Campos se dá às vésperas do carnaval de 1955, resultando inúmeras discussões sobre a literatura. Trabalha como revisor no "Diário Carioca" e, posteriormente, engaja-se no projeto "Suplemento dominical" do "Jornal do Brasil". A convite do trio de escritores paulistas acima citados, participa da I Exposição Nacional de Arte Concreta, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 1956. Em janeiro do ano seguinte, o MAM carioca recebe a citada exposição. Gullar discorda da publicação do artigo "Da psicologia da composição à matemática da composição", escrito pelo grupo concretista de São Paulo. Redige resposta intitulada "Poesia concreta: experiência fenomenológica". Os dois textos são publicados lado a lado na mesma edição do "Suplemento Dominical". Com seu artigo, Gullar marca sua ruptura com o movimento. Em 1958, lança o livro "Poemas. No ano seguinte, escreve o "Manifesto Neo-concreto", publicado no "Suplemento Dominical" e que foi também assinado por, entre outros, Lygia Pape, Franz Waissman, Lygia Clark, Amilcar de Castro e Reynaldo Jardim. Ali também foi publicado "Teoria do não-objeto. Criou o "livro-poema" e o "Poema enterrado", que consistia de uma sala subterrânea, dentro da qual havia um cubo de madeira de cor vermelha, dentro desse um outro, verde, de menor diâmetro, e, finalmente, um último cubo de cor branca que, ao ser erguido, permitia a leitura da palavra "Rejuvenesça". Construído na casa do pai do artista plástico Hélio Oiticica, a "instalação" não pode ser vista pelo público: uma inundação, provocada por fortes chuvas, alagou a sala e destruiu os cubos. É nomeado, em 1961, com a posse de Jânio Quadros, diretor da Fundação Cultural de Brasília. Elabora o projeto do Museu de Arte Popular e inicia sua construção. Revê sua postura poética, até então muito marcada pelo experimentalismo, e passa a não atuar nos movimentos de vanguarda. Fica no cargo até outubro/61. Emprega-se, em 1962, como copidesque na filial carioca do jornal "O Estado de São Paulo", para o qual trabalharia por 30 anos. Ao mesmo tempo, ingressa no Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC). Publica "João Boa-Morte, cabra marcado para morrer" e "Quem matou Aparecida". Assume, com essas publicações, uma nova atitude literária de engajamento político e social. No ano seguinte é eleito presidente do CPC. Lança o ensaio "Cultura posta em questão". Em 1964, a sede da União Nacional dos Estudantes (UNE) é invadida e a primeira edição do citado ensaio acaba queimada. No dia 1º de abril de 1964, filia-se ao Partido Comunista Brasileiro. Ao lado de Oduvaldo Viana Filho, Paulo Pontes, Thereza Aragão, Pichin Pla, entre outros, funda o "Grupo Opinião". O ensaio "Cultura posta em questão" é reeditado em 1965.


quer saber mais sobre este poeta brasileiro leia:
http://www.releituras.com/fgullar_bio.asp
 

PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA 2011

O poeta sueco Tomas Tanströmer, anunciado nesta quinta-feira (6) vencedor do Nobel de Literatura, posa para foto em sua casa, em Estocolmo, na Suécia (Foto: AP)

O Prémio Nobel da Literatura 2011 foi atribuído ao poeta e tradutor sueco Tomas Tranströmer, anunciou quinta-feira a Academia sueca, em Estocolmo. O sueco Tomas Tranströmer, 80 anos, autor de “Den stora gatan” (O Grande Enigma, 2004) foi distinguido com o prémio Nobel da Literatura. O prémio tem o valor monetário de dez milhões de coroas suecas, cerca de 1,1 milhões de euros. O prémio Nobel da Literatura 2011 é representante da poesia lírica, que não era premiada pela academia sueca desde 1996, ano em que foi eleita a poetisa polaca Wislawa Szymborska. A Academia sueca anunciou que Tranströmer merceu o galardão “porque, através das suas imagens condensadas e translúcidas, dá-nos um acesso fresco à realidade”. Além da sua obra poética, tem-se destacado como tradutor. A cerimónia de entrega dos Prémios Nobel 2011 realiza-se no próximo dia 10 de dezembro, na capital sueca. Tomas Tranströmer, no entanto, não vai poder falar para agradecer. O poeta sofreu em 1990 um acidente vascular cerebral que o deixou em parte afásico e hemiplégico. Apesar disso, continuou a escrever. Desde então, publicou mais três obras, entre as quais “O Grande Enigma: 45 Haikus”.

Poeta sueco mais traduzido no mundo

Nascido em Estocolmo a 15 de abril de 1931, foi psicólogo de profissão até 1990. Autor de cerca de 20 livros, lançou recentemente uma nova antologia. Em 1988, foi distinguido com o prémio Pilot, destinado a escritores “com obra literária notável na lingua sueca”. O poeta sueco mais traduzido em todo o mundo (em 30 línguas), Tranströmer começou a publicar poesia aos 23 anos e o seu primeiro livro intitulava-se “17 dikter” (“17 Poemas”). Em Portugal, Tomas Tranströmer está representado na coletânea “21 poetas suecos”, editada pela Vega, em 1981. Publicou cerca de 15 obras numa longa carreira dedicada à escrita e venceu numerosos prémios literários, como o Prémio Literário do Conselho Nórdico, em 1990.A maior parte da sua obra está escrita em verso livre, apesar de ter feito também experiências com linguagem métrica. Tranströmer vive atualmente numa ilha, longe dos olhares do mundo.

Poeta cantou Lisboa

No livro “21 poetas suecos”, publicado em 1981 pela editora Vega, uma obra organizada por Vasco Graça Moura e Ana Hatherly, surge o poema “Lisboa”, onde o poeta sueco destaca elementos típicos das zonas históricas da capital portuguesa. “No bairro de Alfama os elétricos amarelos cantavam nas calçadas íngremes/Havia lá duas cadeias. Uma era para ladrões/Acenavam através das grades/Gritavam que lhes tirassem o retrato”, escreveu Tomas Tranströmer. “Mas aqui´, disse o condutor e riu à socapa como se cortado ao meio/´aqui estão políticos’. Vi a fachada, a fachada, a fachada e lá no cimo um homem à janela/tinha um óculo e olhava para o mar”, relata o laureado com o Nobel da Literatura 2011. “Roupa branca no azul. Os muros quentes/As moscas liam cartas microscópicas/Seis anos mais tarde perguntei a uma senhora de Lisboa/´será verdade ou só um sonho meu?´”, finaliza o poeta sobre a cidade junto ao Tejo.
Uma passagem pelo Funchal também inspirou Tomas Transtroemer, dedicando-lhe um verso onde destaca o mar, a receita atlântica do peixe com tomate e a “língua estranha”. Em 2010, a Academia sueca distinguiu o escritor de origem peruana Mário Vargas Llosa, autor de “Conversa n’A Catedral” e de “Guerra do Fim do Mundo”. Os últimos galardoados, anteriores a Llosa, foram Herta Müller (2009), Jean-Marie Gustave Le Clézio (2008), Doris Lessing (2007), Orhan Pamuk (2006), Harold Pinter (2005), Elfriede Jelinek (2004) e John M. Coetze (2003). O prémio Nobel da Literatura foi atribuído em 1998 a José Saramago.

JA/Rede Expresso
http://www.jornaldoalgarve.pt/2011/10/poeta-tomas-transtromer-premio-nobel-da-literatura/

2º CAFÉ CULTURAL DO GMPA: ANTONIO GALDINO DA SILVA

domingo, 2 de outubro de 2011

RECITANDO EROS NA FASETE

FASETE

O 3º CONINFA (edição 2011) ocorrerá entre os dias 19 e 22 de outubro e trará o tema "Desenvolvimento: estamos preparados?" com o objetivo de conduzir um vigoroso debate sobre a atual condição do Brasil como grande potência internacional, sendo o país foco da economia nos próximos 4 anos.

Programação dia 19 de outubro (quarta-feira) 19:00 horas

Letras
(EPEL – Encontro Pauloafonsino dos Estudantes de Letras)

Local: Memorial Chesf

Amostra de Cinema: Curta de Cida Pedrosa

Peça de Teatro: "Vida de Casado" de Camila Gabrielle - Produção: APDT 

Enquete literária: 
Recitando Eros com o Prof. MSc. Cleberton Santos (IFBA)