quinta-feira, 11 de agosto de 2011

RUBENS JARDIM


A verdadeira poesia é uma viagem ao desconhecido. É caos e criação. Vida e morte. Verbo e substantivo. Espanto e descoberta. E mesmo que seja entendida como arma ou alma carregada de futuro, a poesia é a mais imponderável das criações do espírito humano. É fogo e fumaça. Grito e silêncio. Passatempo e sacramento. Solidão e intercambio. Caminho solitário que cruza com o caminho de todos.

E todos nós percebemos, intuímos e sabemos que a poesia é um desafio à razão. Talvez porque ela, poesia, seja efetivamente a única razão possível. É um paradoxo, é claro. Mas quando se trata de poesia é necessário estar aberto a um infindável número de questões complexas e absurdas. Afinal, como é que uma coisa que não serve para nada, ninguém paga aluguel com palavras e nem faz crediário com poemas, pode ser tão necessária e indispensável à vida humana?

Rubens Jardim, 61 anos, jornalista e poeta. Publicou poemas nas antologias: 4 NOVOS POETAS NA POESIA NOVA(1965,SP), ANTOLOGIA DA CATEQUESE POÉTICA(1968,SP), POESIA DEL BRASILE D'OGGI(1969,ITÁLIA), VÍCIO DA PALAVRA(1977,SP),FUI EU(1998,SP), POESIA PARA TODOS(2000,RJ), ANTOLOGIA POÉTICA DA GERAÇÃO 60(2000,SP), LETRAS DE BABEL(2001,URUGUAI), PAIXÃO POR SÃO PAULO(2004,SP),RAYO DE ESPERANZA(2004,ESPANHA),CONGRESSO BRASILEIRO DE POESIA(2008,RS). É autor de três livros de poemas: ULTIMATUM (1966), ESPELHO RISCADO (1978)e CANTARES DA PAIXÃO (2008). Promoveu e organizou o ANO JORGE DE LIMA em 1973, em comemoração aos 80 anos do nascimento do poeta, evento que contou com o apoio de Carlos Drummond de Andrade, Menotti del Pichia, Cassiano Ricardo, Raduan Nassar e outras figuras importantes da literatura do Brasil. Organizou e publicou JORGE, 8O ANOS - uma espécie de iniciação à parte menos conhecida e divulgada da obra do poeta alagoano. Integrou o movimento CATEQUESE POÉTICA, iniciado por Lindolf Bell em 1964, cujo lema era: o lugar do poeta é onde possa inquietar. O lugar do poema são todos os lugares.. Participou da I Bienal Internacional de Poesia de Brasília (2008) com poemas visuais no Museu Nacional e na Biblioteca Nacional. Fez também leituras no café Balaio, Rayuela Bistrô e Barca Brasília. E participou da Mini Feira do Livro, com o lançamento de Carta ao Homem do Sertão, livro-homenagem ao centenário de Guimarães Rosa.









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