segunda-feira, 26 de setembro de 2011

OUTROS SILÊNCIOS



Outros silêncios
 
Esta obra foi realizada com o apoio do Ministério da Cultura do Brasil – Fundação Biblioteca Nacional – Coordenadoria Geral do Livro e da Leitura, e da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo – Programa de Ação Cultural – 2008 (ProAC).

José Geraldo Neres pertence, no Brasil, à minoritária família dos poetas que buscam na tempestade das imagens o sumo da verdadeira poesia. Neres se destaca por figurar entre os autores que nadam na contracorrente, no contrafluxo. Para ele, o valor poético está associado à imagem, como aproximação de realidades diferentes, sendo tanto mais forte quanto mais distantes forem as realidades por ela aproximadas.
O prazer da leitura de seu livro Outros silêncios se ancora, antes de tudo, em um sentir-se à deriva no interior de uma extensa metamorfose dos sentidos. Mergulho na sombra úmida da vertigem. São palavras a se desvestirem, camada por camada, do senso comum, desde o brilho de sol invisível sobre peles que cantam, até os confins do esqueleto a uivar um despenhadeiro de incêndios. E por isso o renascimento, um novo universo de palavras que passa a se mover na forma de sintaxes embrionárias, a conduzir a revelação dos sonhos antevistos pelas profecias, arcaicas habitações das primeiras manhãs dos mitos poéticos. 
Como destaca Claudio Willer, no prefácio da obra, “a boa recepção da poesia de Neres, atestada por prêmios literários, participações em antologias, coletâneas e edições artesanais que precederam a publicação deste Outros silêncios, não apenas confirma a presença de um poeta de valor: é o indício de uma renovação”.
O texto das orelhas de Outros silêncios é assinado pelo poeta Afonso Henriques Neto e a capa e ilustrações foram idealizadas por Floriano Martins.
Sobre o autor:

José Geraldo Neres nasceu em Garça, SP, em 1966. Poeta, ficcionista, roteirista, produtor cultural, é co-fundador do grupo Palavreiros. Integrante do Grupo Gestor & Conselho Editorial do Ponto de Cultura Laboratório de Poéticas, e responsável pela seção Outra Margem, da revista homônima. De 2005/2008, atuou como assessor literário da Secretaria de Cultura de Diadema e, mais recentemente, curador da Sala Permanente de Vídeos da 8ª Bienal Internacional do Livro do Ceará. É autor de Pássaros de papel (Projeto Dulcinéia Catadora, edição artesanal, SP, 2007) e tem textos publicados em antologias, revistas e suplementos literários no Brasil e exterior. Organizou, com Floriano Martins, a Antologia de Poetas Brasileiros (Huerga & Fierro Editores, Espanha, 2007). Recebeu diversos prêmios literários e incentivos, dentre eles: Bolsista da Fundação Biblioteca Nacional (2007/2008), Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural, Ministério da Cultura (2005), Mapa Cultural Paulista – Catálogo de Artes (2003/2004, 2005/2006, 2007/2008), Prêmio Nacional de Poesia Helena Kolody (2006, 3º lugar), Prêmio Cultural Plínio Marcos – Mostra de Artes de Diadema (2004), Concurso Nacional de Contos José Cândido de Carvalho (2004, 4º lugar). Participou ativamente de diversos eventos culturais, tais como: 1ª Bienal Internacional de Poesia de Brasília, Biblioteca Nacional de Brasília – DF (2008), 3ª Festa Literária Internacional de Porto de Galinhas – Fliporto (2007), 1º Festival Internacional de Poesía, Granada, Nicarágua (2005), 5º Encuentro Internacional Literario aBrace – Uruguay (2004), 2ª Mostra de Vídeo do Município de Mauá, com o curta-metragem “A Herança” (2003), 7º Encontro Regional de Escritores de Rio Claro (2003). O livro Outros silêncios, publicado pela Escrituras Editora, recebeu o apoio do Ministério da Cultura do Brasil – Fundação Biblioteca Nacional – Coordenadoria Geral do Livro e da Leitura, e da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo – Programa de Ação Cultural – 2008 (ProAC).



Um comentário:

josé geraldo neres disse...

agradeço imensamente o carinho. voltei, mas a vontade de ficar em cachoeira é imensa. tenho certeza que farei outras viagens assim. muita cultura & partilha. ainda estou em estado de encantamento. espero ficar assim pra sempre, axé!