terça-feira, 7 de julho de 2015

FLORISVALDO MATTOS





ALERTA

A nenhuma parte
levará o caminho.

Nem ouves o canto das nuvens
nem a pedra tombada a teus pés.

Defines-te em teu enigma.
Em busca de outro limite
vagueias na penumbra
das inconclusas auroras.



FLORISVALDO MOREIRA DE MATTOS é natural de Uruçuca, no sul do Estado da Bahia. Fez os estudos primários na cidade natal e os secundários em Itabuna e Ilhéus, completando-os em Salvador, onde se diplomou em Direito pela Universidade Federal da Bahia (1958); mas optou pelo exercício do jornalismo profissional, ocupando cargos em vários jornais, como repórter, chefe de reportagem, redator, editor e editor-chefe. Integrou o grupo nuclear da Geração Mapa, que atuou na Bahia nos anos 1960 sob a liderança do cineasta Glauber Rocha. Escritor e poeta, atuou nas revistas Ângulos e Mapa, ambas editadas em Salvador. De 1990 a 2003, foi editor do suplemento Cultural, publicado semanalmente pelo jornal A Tarde, premiado em 1995 pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Desde 1995, ocupa a Cadeira 31 da Academia de Letras da Bahia. Ex-professor da Faculdade de Comunicação da UFBA, também exerceu, entre 1987-89, a presidência da Fundação Cultural do Estado. Obras publicadas: Reverdor (1965); Fábula Civil (1975); A Caligrafia do Soluço & Poesia Anterior (1996), pelo qual recebeu o Prêmio Ribeiro Couto de Poesia, da União Brasileira de Escritores; Mares Anoitecidos (2000) e Galope Amarelo e Outros Poemas (2001) (todos de poesia); Estação de Prosa & Diversos (coletânea de ensaios, ficção e teatro, 1997); A Comunicação Social na Revolução dos Alfaiates (1998) e Travessia de oásis - A sensualidade na poesia de Sosígenes Costa (2004), ambos de ensaios. Como poeta e ensaísta, publicou textos em jornais e revistas de literatura e ciências humanas, estaduais e nacionais, e tem poemas publicados em antologias do Brasil, Portugal e Espanha (Galícia).

Sobre a poesia de Florisvaldo Mattos 



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