quinta-feira, 18 de junho de 2015

EMMANUEL MIRDAD: O GRITO DO MAR NA NOITE

Emmanuel Mirdad retorna à ficção em “O grito do mar na noite”
O escritor, produtor e coordenador da Flica Emmanuel Mirdad retorna à ficção, mais precisamente aos contos, depois de um breve passeio pela poesia no ano passado, e lança seu novo livro, O grito do mar na noite, na terça-feira, 30 de junho, a partir das 19 horas, na Confraria do França, Rio Vermelho. A obra sai pela editora Via Litterarum, a mesma que realizou a sua estreia em 2010 com Abrupta sede, também de contos.
Dedicado ao mestre do conto Hélio Pólvora, falecido em março passado, O grito do mar na noite apresenta “um agudo painel das relações humanas, sobretudo afetivas, nas quais homens e mulheres expõem suas fraquezas ante a banalidade da vida e do tempo”, segundo o escritor Márcio Matos, que assina a orelha, “no equilíbrio entre o que se mostra e o que fica subentendido”.
Para o escritor Mayrant Gallo, que assina o posfácio, Emmanuel Mirdad realiza em seus dez contos “um feito altamente elogiável: trabalhar com tipos, sem meramente repeti-los, revitalizando-os, inclusive. Acompanhamos, com igual interesse, tanto o infortúnio do homem de terceira idade, do menino doente, do sujeito infeliz em seus relacionamentos amorosos, da mulher frígida ou assexuada, quanto o dos mulherengos contemporâneos”.
O grito do mar na noite, com as suas 172 páginas, “é uma nova proposta extraída de um propósito único: retratar o nosso mundo. Cada conto é uma fotografia de um álbum espúrio”, segundo Mayrant, e que “os signos da contemporaneidade sobejam em todo o volume, numa evidência explícita à vida que levamos, em meio a uma multiplicação infindável de ícones da propaganda, internet, dos aparelhos de celulares, tablets, games, canais de tevê por assinatura etc.”.

Já para Márcio Matos, “ciente disso, Emmanuel Mirdad realiza com o livro de contos um rigoroso exercício”, e, relembrando o mestre Cortázar, cuja especificidade do conto é o poder de vencer por nocaute, “Mirdad move-se pelo ringue na certeira intenção de deixar o leitor tonto e, quando este baixa a guarda, aplica-lhe o golpe fatal”.

Baiano de Salvador, de outubro de 1980, formado em Jornalismo pela Facom – UFBA, sócio-diretor da produtora Cali, Emmanuel Mirdad é um dos criadores, donos da marca e coordenadores da Flica, evento em que foi curador de 2012 a 2014. Autor dos livros Nostalgia da lama (Cousa/2014), de poesia, e Abrupta sede (Via Litterarum/2010), de contos, é roteirista, compositor e produtor cultural com mais de 15 anos de carreira.


http://elmirdad.blogspot.com.br




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